ANÁLISE DA FUNCIONALIDADE FAMILIAR DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS DURANTE A PANDEMIA DO COVID-19
ANALYSIS OF THE FAMILY FUNCTIONALITY OF UNIVERSITY STUDENTS DURING THE COVID-19 PANDEMIC
ANÁLISIS DE LA FUNCIONALIDAD FAMILIAR DE ESTUDIANTES UNIVERSITARIOS DURANTE LA PANDEMIA DE COVID-19
Autores:
Brunna Leonel Machado
Estudante de medicina da Universidade Federal de Catalão (UFCAT), Goiás, Brasil.
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-3684-0194
Roselma Lucchese
Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Coorientadora. Docente na Universidade Federal de Catalão (UFCAT), Goiás, Brasil.
ORCID: https://orcid.org/0000-0001-6722-2191
Fernanda de Souza Freitas
Estudante de medicina da Universidade Federal de Catalão (UFCAT), Goiás, Brasil.
ORCID: https://orcid.org/0009-0007-5944-3112
Débora Gondim Lopes e Costa
Estudante de medicina da Universidade Federal de Catalão (UFCAT), Goiás, Brasil.
ORCID: https://orcid.org/0009-0000-1046-4720
Ana Carolina Marcarini Cocco
Estudante de medicina da Universidade Federal de Catalão (UFCAT), Goiás, Brasil.
ORCID: https://orcid.org/0009-0006-4212-1291
Ivânia Vera
Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Orientadora. Docente na Universidade Federal de Catalão (UFCAT), Goiás, Brasil.
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-8974-7949
RESUMO
Objetivo: Analisar a funcionalidade familiar de estudantes universitários durante a pandemia do Covid-19. Método: Estudo transversal com 251 estudantes, com uso de um questionário on line para obtenção de informações acerca do perfil sociodemográfico e funcionalidade familiar, avaliada por meio do Family APGAR. Resultados: A maioria dos estudantes era do sexo feminino, idade média de 23,8 anos, autodeclarados não brancos, cursando sua primeira graduação, não provenientes do município sede da universidade, moravam em casa não própria, com pai e/ou mãe e pertenciam à religião cristã. Houve maior prevalência de estudantes pertencentes a famílias com boa funcionalidade familiar (94;37,5%; IC95%31,1-43,8), seguido de elevada disfuncionalidade familiar (88;35,1%;IC95%29,5-41,4). Quanto aos domínios do APGAR Familiar, destacou-se o “Growth” (Desenvolvimento/crescimento) e “Resolve” (Capacidade resolutiva/tempo compartilhado juntos), com 79,8% e 77,7% nas famílias funcionais, respectivamente. Conclusão: Os estudantes universitários receberam apoio familiar, sobretudo durante o período de pandemia por Covid-19.
DESCRITORES: Relações Familiares; Estudantes; Universidades; COVID-19; Estudos Transversais.
ABSTRACT
Objective: To analyze the family functionality of university students during the COVID-19 pandemic. Method: Cross-sectional study with 251 students, using an online questionnaire to obtain information about sociodemographic profile and family functionality, evaluated through the Family APGAR. Results: The majority of the students were female, with an average age of 23.8 years, self-declared as non-white, enrolled in their first undergraduate program, not from the university's host city, living in a non-owned house with their father and/or mother, and belonging to the Christian religion. There was a higher prevalence of students belonging to families with good family functionality (94; 37.5%; 95% CI 31.1-43.8), followed by high family dysfunction (88; 35.1%; 95% CI 29.5-41.4). Regarding the domains of the Family APGAR, "Growth" (Development/growth) and "Resolve" (Problem-solving/shared time), were highlighted with 79.8% and 77.7% in functional families, respectively. Conclusion: University students received family support, especially during the COVID-19 pandemic period.
KEYWORDS: Family Relationships; Students; Universities; COVID-19; Cross-Sectional Studies.
RESUMEN
Objetivo: Analizar la funcionalidad familiar de los estudiantes universitarios durante la pandemia de COVID-19. Método: Estudio transversal con 251 estudiantes, utilizando un cuestionario en línea para obtener información sobre el perfil sociodemográfico y la funcionalidad familiar, evaluada mediante el Family APGAR. Resultados: La mayoría de los estudiantes eran mujeres, con una edad promedio de 23,8 años, autodeclarados no blancos, cursando su primera carrera universitaria, no provenientes de la ciudad sede de la universidad, vivían en una casa no propia, con su padre y/o madre, y pertenecían a la religión cristiana. Hubo una mayor prevalencia de estudiantes pertenecientes a familias con buena funcionalidad familiar (94; 37,5%; IC95% 31,1-43,8), seguido de una alta disfuncionalidad familiar (88; 35,1%; IC95% 29,5-41,4). En cuanto a los dominios del Family APGAR, se destacó "Growth" (Desarrollo/crecimiento) y "Resolve" (Capacidad resolutiva/tiempo compartido), con 79,8% y 77,7% en las familias funcionales, respectivamente. Conclusión: Los estudiantes universitarios recibieron apoyo familiar, especialmente durante el período de pandemia por COVID-19.
PALABRAS CLAVE: Relaciones familiares; Estudiantes; Universidades; COVID-19; Estudios transversales.
Recebido: 13/02/2025 Aprovado : 02/03/2025
Tipo de artigo: Artigo Original
INTRODUÇÃO
Uma nova doença, causada por um coronavírus identificado no final do ano de 2019 na China, com alta taxa de transmissibilidade e letalidade, causou quadros graves respiratórios, chamado de Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2 (SARS-CoV-2), popularmente conhecida como Covid-19(1), que evoluiu para uma emergência de saúde pública de importância internacional(2).
Como estratégia de enfrentamento, medidas de prevenção foram adotadas visando evitar exposição ao vírus, como distanciamento social, uso de máscaras e isolamento para casos suspeitos ou confirmados(3). Esse contexto modificou diversas atividades cotidianas, como a substituição das aulas presenciais de estudantes universitários por ambiente digital remoto(4). Embora funcionem como fator protetor frente a essa situação de estresse e contribuírem para melhorar a qualidade de vida das pessoas, as relações familiares também foram afetadas durante esse período(5).
A definição de família, se estabelece em torno da necessidade de geração de vínculos saudáveis e harmoniosos entre os membros do núcleo familiar(6). Ela também fornece afeto, apoio e solidariedade e seus vínculos fortes favorecem o compartilhamento dos problemas e proporcionam melhor bem-estar mental aos estudantes frente a situações de estresse (7).
Dessa forma, a boa funcionalidade familiar é de suma importância para que os estudantes enfrentem de forma mais assertiva as dificuldades encontradas em seu cotidiano, principalmente àquelas relacionadas ao ambiente escolar(8). Diante do exposto, o objetivo do estudo foi analisar a funcionalidade familiar de estudantes universitários durante a pandemia do Covid-19.
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo transversal observacional, de natureza quantitativa e a população do estudo foi composta por estudantes universitários de uma universidade pública na região central do Brasil. A população era de 3.596 estudantes matriculados e a amostra por conveniência constituiu-se de 251 estudantes, de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 18 anos, regularmente matriculados em um dos 22 cursos de graduação da Universidade. Exclui-se estudantes afastados por qualquer motivo durante o período da coleta de dados.
Em virtude da pandemia por Covid-19, os dados foram obtidos entre junho de 2020 a dezembro de 2021, por meio de convite individual via e-mail. Todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Os dados do Google Forms geraram uma planilha em Excel®, e transpostos para o software estatístico IBM SPSS® for Windows versão 21.0 para análise, descrição e interpretação dos resultados. Realizou-se estatísticas simples com frequência, intervalo de confiança 95% (IC 95%), média e desvio padrão (SD±). O alfa de Cronbach das cinco respostas do APGAR de Família foi de 0,887. Para construção de tabelas e gráficos utilizou-se o programa Excel® for Windows versão 19.0.
O questionário continha informações acerca do perfil sociodemográfico e funcionalidade familiar. Esta, foi avaliada por meio do APGAR de Família, que mensura a satisfação do convívio e relacionamento entre os familiares, a partir da pessoa índice (o estudante). O índex aborda cinco domínios: Adaptation (Adaptação), Partnership (Companheirismo), Growth (Desenvolvimento), Affection (Afetividade) e Resolve (Capacidade resolutiva). Para cada um deles são atribuídos escores de zero a dois pontos, sendo as opções de resposta: sempre (2 pontos), às vezes (1 ponto) e nunca (zero) ponto. O total dos escores vão de zero a dez pontos, a saber: Elevada Disfuncionalidade Familiar (EDF) – 0 a 4 pontos; Moderada Disfuncionalidade Familiar (MDF) – 5 a 6 pontos e Boa Funcionalidade Familiar (BFF) – 7 a 10 pontos(9).A pesquisa foi aprovada pelo Conselho Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) - CAAE 31123120.8.0000.8409.
RESULTADOS
Participaram 251 universitários. Quanto a descrição sociodemográfica, encontrou-se que o sexo feminino foi prevalente (62,9%; IC95%56,6-68,5), média de idade de 23,8 anos (IC95% 23,1-24,6, SD 6,174) com a maior parte concentrada na faixa etária entre 18 e 25 anos (78,1%, IC95% 73,3-83,4). Quanto à raça, 127 estudantes (50,6%, IC95% 44,6-57,0) se autodeclararam como não brancos, sendo 93 (37,1%, IC95% 31,1-43,4) pardos e 31 (12,4%, IC95% 8,4-16,7) negros.
A maioria dos participantes negaram ter companheiro (n=210, 83,7%, IC95% 79,3-88,0) e de terem filhos (n=229, 91,2%, IC95% 87,6-94,8), 208 participantes (82,9%, IC95% 77,7-87,3) relataram serem apenas estudantes e 25 (10%, IC95% 6,8-13,9) estudantes estavam cursando uma segunda graduação. Quanto a região de origem dos participantes, dos 251 estudantes investigados, 175 (69,7%, IC95% 64,1-75,3) eram provenientes da região centro-oeste e destes apenas 60 (23,9%) eram do município sede da universidade. Quanto a moradia, 194 (77,3%, IC 95% 72,1-82,5) participantes moravam em casa e 150 (59,8%, IC 95% 53,8-65,7) não possuíam residência própria. Além disso, 122 (48,6%, IC95% 42,2-55) estudantes residiam com pai e/ou mãe e 40 (15,9%, IC95% 11,6-20,7) com companheiro, confirmando a média de residentes no domicílio de 3,13 pessoas (IC 95% 2,94-3,31, SD 1,386). Pouco mais de um terço (n=89, 35,5%) moravam sozinhos, com amigos ou em repúblicas.
Quanto ao perfil religioso, encontrou-se que 74 (29,5%, IC95% 24,3-35,5) estudantes referiram serem católicos, 43 (17,1%, IC 95% 12,4-21,9) evangélicos e 78 (31,1%, IC95% 25,1-37,5) negaram possuir religião.
Em relação a funcionalidade familiar, observou-se que os estudantes possuem uma maior prevalência de Boa Funcionalidade Familiar (94, 37,5%, IC95% 31,1-43,8), seguido de Elevada Disfuncionalidade Familiar (88, 35,1%, IC95% 29,5-41,4), e Moderada disfunção familiar (MDF) (69, 27,5% IC95% 21,9-33,5). A representação das respostas dos estudantes com famílias funcionais nos diferentes domínios está indicada na figura I.
Figura I. Domínios do APGAR Familiar na percepção dos estudantes universitários que pertencem a famílias funcionais (≥ 7). Região central do Brasil, 2022; (n=94).
A = Adaptation (Adaptação): Estou satisfeita pois posso recorrer à minha família em busca de ajuda quando alguma coisa está me incomodando ou preocupando.
P = Partnership (Companheirismo): Estou satisfeita com a maneira pela qual minha família e eu conversamos e compartilhamos os problemas.
G = Growth (Desenvolvimento): Estou satisfeita com a maneira como minha família aceita e apoia meus desejos de iniciar ou buscar novas atividades e procurar novos caminhos ou direções.
A = Affection (Afetividade): Estou satisfeita com a maneira pela qual minha família demonstra afeição e reage às minhas emoções, tais como raiva, mágoa ou amor.
R = Resolve (Capacidade resolutiva): Estou satisfeita com a maneira pela qual minha família e eu compartilhamos o tempo juntos.
Em relação aos domínios do APGAR de Família, a satisfação do estudante em relação a sua família quanto a aceitar, apoiar seus desejos ou busca por novas atividades, caminhos e direções foi de 79,8% para total satisfação (resposta sempre) e de 20,2% para satisfação parcial (resposta às vezes). Este achado foi seguido pela satisfação em como o tempo é compartilhado junto pela família, sendo de 77,7% para total satisfação e 22,3% para satisfação parcial.
DISCUSSÃO
Em relação à prevalência de idade dos estudantes, esta corrobora com os dados da população brasileira que mostram o predomínio de mulheres e jovens entre 20 e 24 anos nas instituições federais(10). Este resultado revela que a mulher jovem tem prevalecido na educação superior, sendo este um meio de inserção no mercado de trabalho mais qualificada e valorizada(11).
Observando-se a raça, os dados revelam que a Lei de Cotas ampliou o acesso de não brancos à universidade, sobretudo pública, reduzindo desigualdades raciais históricas e promovendo maior diversidade entre os ingressantes(12-13).
Já o fato de a maioria dos participantes não possuírem companheiro, evidencia uma priorização da preparação profissional e independência financeira, adiando casamento e parentalidade precoce(14). De acordo com o perfil ocupacional, é benéfico o fato de estudantes universitários não possuírem vínculo empregatício, visto que a dupla jornada, dividida entre trabalho e estudo, proporciona maior nível de estresse e menor qualidade de vida, bem como influencia na satisfação deste com a instituição, com o curso e com as oportunidades de desenvolvimento acadêmico(15).
Pelos dados de região de origem, observa-se uma democratização de acesso à educação superior, uma vez que a adesão ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu), criado em 2010, possibilita o ingresso em universidades públicas em todo o território nacional, sem necessidade de deslocamento para realização da prova. Assim, estudantes oriundos de diversos lugares do Brasil e de menores condições socioeconômicas possuem maiores chances de inserção nas instituições de ensino superior. Quanto ainda residir com os pais, pesquisa prévia com estudantes universitários portugueses demonstrou que estudantes que não saem de casa para estudar apresentam melhor qualidade de vida comparado aos que saem e menores chances de desenvolver ansiedade, estresse e depressão, sendo a família, portanto, um fator protetor(16).
A maioria dos participantes relatou ter religião, alinhando-se a outros estudos que apontam predominância de crenças cristãs entre universitários. A espiritualidade, proveniente de uma religião ou não, é fundamental no contexto universitário, pois promove manutenção de saúde mental e emocional, bem-estar e sentido pra vida nesse período marcado por estresse, ansiedade e incertezas(17).
Pesquisas internacionais com estudantes universitários, também encontraram maior prevalência de famílias funcionais entre os participantes(18,19), assim como nesse. O apoio familiar durante esse período universitário é de suma importância, uma vez que a funcionalidade familiar possui um papel fundamental no rendimento do estudante e possui associação com um bom desempenho acadêmico(18;20).
A pandemia por Covid-19 impactou não só na rotina acadêmica dos universitários e inserção de aulas remotas, mas também foi responsável por aumentar de forma significativa os níveis de estresse e ansiedade desses estudantes, tendo efeito negativo à saúde mental(21). Nesse sentido, sabe-se que o apoio da família, sobretudo dos pais, é imprescindível, uma vez os altos níveis de apoio parental foram associados com menores níveis de estresse percebido por estudantes universitários durante esse período(22).
A disponibilidade da família frente às mudanças de papéis, alcance de maturidade e desenvolvimento emocional, por meio de apoio, auxílio e orientações (Desenvolvimento), bem como o tempo compartilhado juntos e a dedicação familiar (Capacidade resolutiva), reflete uma boa funcionalidade da família e um ambiente menos estressante(9). Nesse sentido, o suporte e o bem-estar familiar é fundamental para que os estudantes universitários enfrentem de forma mais assertiva situações de estresse vivenciadas e mantenham um equilíbrio físico e mental diante dessas questões(23).
Os resultados favoráveis à boa funcionalidade familiar, bem como o predomínio de respostas “sempre” nos cinco domínios avaliados sugere harmonia, integração e afetividade entre as famílias no que se refere às funções coletivas. Durante a pandemia por Covid-19, esse achado pode ser ainda mais relevante, uma vez que maior contato com familiares durante esse período esteve associado à maior apoio emocional e menor incidência de depressão e ansiedade em estudantes universitários(24).
Por fim, discute-se a influência positiva das relações familiares frente ao envolvimento com questões acadêmicas e aprendizado dos estudantes. Este fato foi evidenciado por vários estudos, sobretudo durante a pandemia por Covid-19 em que o aprendizado foi feito de forma remota e o suporte familiar foi ainda mais necessário(23;25).
CONCLUSÃO
Este estudo, na vigência da pandemia por Covid-19, concluiu que os dados sociodemográficos dos estudantes universitários participantes, foram em sua maioria mulheres, de idade jovem, que autorreferiram cor não branca, negaram ter companheiro e filhos, com atividade única de estudante e cursando sua primeira graduação. Além disso, a maioria era oriunda de municípios diferentes do município sede da universidade e residiam em casas, não própria, com pai e mãe e negaram possuir religião.
Em relação a funcionalidade familiar, houve uma prevalência de boa funcionalidade familiar entre os estudantes universitários, seguida de elevada disfuncionalidade familiar. Os domínios mais prevalentes foram desenvolvimento/crescimento e capacidade resolutiva/tempo compartilhado juntos.
Esses achados depreendem que o apoio familiar, sobretudo durante o período avaliado em que houve distanciamento social e regras de convivência como medidas de prevenção e mitigação da pandemia, é fundamental para estudantes universitários.
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