Interrupções no preparo de medicamento e suas consequências para a segurança do paciente
DOI:
https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2019v9i50p1745-1750Palavras-chave:
Segurança do Paciente, Medicações, Enfermagem, Unidades de Terapia Intensiva, Sistemas de MedicaçãoResumo
Objetivo: Identificar o perfil das interrupções durante o preparo de medicamentos e avaliar a visão dos profissionais de enfermagem acerca do impacto das interrupções ocorridas na segurança do paciente. Método: Estudo descritivo, transversal, quantitativo, realizado em uma UTI. Incluídos profissionais escalados no preparo de medicamentos e excluídos graduandos e professores. Para análise utilizou-se software R e testes de hipótese de Qui-quadrado, tendo como nível de significância 0,05%. Resultados: Observados 345 preparos e 33 interrupções (9,6%), caracterizadas por distrações (21- 63,6%) e discrepâncias (07 - 21,2%), causadas por enfermeiros 14 (42,4%) e técnicos de enfermagem (08 - 24,2%), em menos de um minuto (21 - 63%). As interrupções sofridas pelos profissionais foram desnecessárias (10 - 58,8%) e rotineiras (07 - 41,2%). Quatorze (82,3%) profissionais afirmaram dificuldades para retornar a atividade de preparo podendo desencadear erro de medicamento. Conclusão: Interrupções são fatores de risco í prática de preparo de medicamentos.