Distanciamento social, risco cardiometabólico e alteração psicossocial em crianças obesas durante pandemia do COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2021v11i65p5870-5881Palavras-chave:
Obesidade, Criança, Coronavírus, AnsiedadeResumo
Objetivos: Correlacionar os dados da relação cintura/estatura no distanciamento social decorrente do SARS-CoV-2 com o período antes da pandemia em crianças obesas e eutróficas, e comparar o comportamento psicossocial de ansiedade com hábitos de hiperfagia e beliscador das crianças obesas. Método: Estudo caso controle, realizado no Centro de Especialidades Médicas em Crianças e Adolescentes em Aracaju-Sergipe, com 30 crianças obesas e 10 eutróficas. Resultados: A relação cintura/estatura no pré e pós isolamento social nos meninos foi 0,64 e 0,74 respectivamente (p< 0,001) e nas meninas foi 0,72 antes do isolamento e 0,81 após (p< 0,001); as crianças obesas já apresentavam comportamento de ansiedade tanto no pré isolamento (OR=5,4) quanto no pós (OR= 9,6); e comportamento alimentar hiperfágico e beliscador no pré isolamento (OR = 7,2) e pós (OR= 9,2). Conclusão: Observou-se que o distanciamento social promoveu um incremento da obesidade central e ansiedade, refletida com hábitos hiperfágicos e beliscador.