Subjetividade e cuidado na hospitalização pediátrica
DOI:
https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2019v9i50p1823-1830Palavras-chave:
Subjetividade e Hospitalização, Subjetividade e Hospitalização Infantil, Subjetividade e Cuidado em SaúdeResumo
Objetivo: Compreender como a subjetividade da criança é interpretada e atendida pelos profissionais de saúde na internação hospitalar. Método: Foi realizado um levantamento na Biblioteca Virtual de Saúde, com as palavras chave: subjetividade e hospitalização; subjetividade e hospitalização infantil; subjetividade e cuidado em saúde. Após aplicados os critérios de inclusão e exclusão, ficaram 12 artigos para análise, resultando nas categorias: A subjetividade como centro do cuidado na hospitalização infantil; Hegemonia biomédica e limitações no processo de cuidado na hospitalização infantil; Gestão e trabalho: intersubjetividade e cuidado hospitalar; Vulnerabilidades das crianças com necessidades especiais e subjetividade. Resultados: Para interpretar o processo de saúde, doença e morte, é preciso dialogar com as ciências sociais. O modelo biomédico hegemônico não é suficiente para uma assistência de qualidade porque a demanda do cuidado parte do sujeito, não é prescritiva. Conclusão: O cuidado hospitalar é uma artesania, que envolve aspectos tecnológicos, científicos e intersubjetivos. A valorização da subjetividade do profissional de saúde é importante para realização de um trabalho autêntico e eficiente. O trabalho com crianças com condições crônicas e complexas de saúde é um desafio, exige destreza e sensibilidade dos profissionais para o reconhecimento e interpretação da subjetividade.