Força muscular, perfil laboratorial e qualidade de vida em mulheres ativas e sedentárias com câncer de mama
DOI:
https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2021v11i68p7533-7544Palavras-chave:
Neoplasias da Mama, Atividade Motora, Força Muscular, Investigação Laboratorial, Indicadores de Qualidade de VidaResumo
O treinamento combinado (aeróbico + resistido) deve ser parte do tratamento oncológico não-farmacológico. Objetivo: Analisar força muscular, perfil laboratorial e qualidade de vida de mulheres ativas e sedentárias com câncer de mama. Método: A amostra foi de 43 mulheres com câncer de mama da Associação dos Amigos da Oncologia – AMO (SE), acompanhadas por 6 semanas; dessas, 27 realizaram treinamento combinado (grupo experimental – GE) e 16 eram sedentárias (grupo controle – GC). Resultados: Todas variáveis obtiveram média maior no GE. O teste Mann-Whitney demonstrou diferenças significativas na força muscular entre grupos: membros superiores (Δ%=45,30 %; p=0,162); membros inferiores (Δ%=50,95 %; p=0,536); e tronco (Δ%=42,00 %; p=0,704). No perfil laboratorial houve maior diferença comparativamente nos leucócitos. A análise da qualidade de vida apontou melhora no GE (Δ%=57,34%, p>0,001). Conclusão: O exercício físico propicia melhora da força muscular, do perfil laboratorial (desencadeando melhora da anemia e da resposta imune), bem como da qualidade de vida.