Gerenciamento de antimicrobianos na atenção primária à saúde: percepção e ações dos enfermeiros

Nathalia  Valentim Jarina; Lívia  Cristina Scalon da Costa Perinoti; Daniela  Sanches Couto; Lilian  Isabel Simões Guilherme; Adriana  Marina da Silva Felix; Rosely  Moralez de Figueiredo

doi:10.36489/saudecoletiva.2021v11i70p8835-8846

Autores

Nathalia Valentim Jarina Graduanda em Enfermagem, Bolsista PIBIC - UFSCar (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica), Universidade Federal de São Carlos - UFSCar, São Carlos, SP. https://orcid.org/0000-0002-5783-0625
Lívia Cristina Scalon da Costa Perinoti Enfermeira, Mestre em Enfermagem, Doutoranda em Ciências da Saúde, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP. https://orcid.org/0000-0002-7056-8852
Daniela Sanches Couto Enfermeira, Doutoranda em Ciências da Saúde, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP. https://orcid.org/0000-0003-0767-4000
Lilian Isabel Simões Guilherme Enfermeira, Mestranda em Ciências da Saúde, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP. https://orcid.org/0000-0003-2089-8439
Adriana Marina da Silva Felix Enfermeira, Doutora em Ciências pela Universidade de São Paulo, Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, São Paulo, SP. https://orcid.org/0000-0002-3559-3729
Rosely Moralez de Figueiredo Enfermeira, Doutora em Saúde Mental pela UNICAMP, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP. https://orcid.org/0000-0002-0131-4314

DOI:

https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2021v11i70p8835-8846

Palavras-chave:

Gestão de Antimicrobianos; Atenção Primária à Saúde; Enfermagem de Atenção Primária; Resistência Microbiana a Medicamentos; Controle de Infecções.

Resumo

Objetivos: identificar percepções e ações realizadas por enfermeiros da Atenção Primária à Saúde contempladas no Programa de
Gerenciamento de Antimicrobianos. Método: estudo do tipo Survey, com 112 enfermeiros, recrutados por técnica bola de neve. Os
dados foram coletados com questionário elaborado pelas autoras, via Google Forms®, entre outubro e novembro de 2020 e analisados por estatística descritiva. Resultados: 74,1% desconhecem a existência de gerenciamento de antimicrobianos nas unidades
em que atuam; 92,9% acreditam que o enfermeiro deve estar envolvido nestas ações; 44,7% durante seus atendimentos investigam
uso recente de antimicrobiano; 63,4% realizam levantamento do histórico de alergias e 59,8% dão continuidade a tratamentos
com antimicrobianos após alta hospitalar. Conclusão: ações correspondentes à gestão de antimicrobianos estão incorporadas no
dia a dia do enfermeiro da atenção primária, porém a percepção e a atuação efetiva do profissional ainda são incipientes, apontando
a necessidade de intervenções educativas na temática.