Insucesso na busca por leito intensivo pediátrico no Rio de Janeiro: análise descritiva dos fatores
DOI:
https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2021v11i71p9019-9028Palavras-chave:
Sistema Único de Saúde, Acesso aos Serviços de Saúde, Unidade de Terapia Intensiva PediátricaResumo
Objetivo: Identificar o perfil das solicitações de leitos de Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica com desfechos não reguláveis no município do Rio de Janeiro. Método: Estudo transversal com dados das solicitações encaminhadas à central de regulação em 2018. Utilizou-se testes estatísticos para identificar os fatores relacionados com a ocorrência de desfechos não reguláveis. Resultados: Dentre as solicitações, 103 com alta, 73 melhora do quadro, 32 óbitos. Dos dados clínicos, a pressão arterial (p=0.023), exame físico (p=0.012), gasometria (p=0.003), uso de oxigênio (p<0.001) e cronicidade do quadro (p=0.002) estão associadas a não captação do leito. A justificativa da solicitação (p<0.001) quando motivada por questões clínicas apresentou uma maior frequência de Alta, enquanto todas as demais categorias tiveram a Melhora como principal desfecho. Conclusão: O prognóstico quando solicitado e não captado um leito intensivo pediátrico junto a central de regulação do município do Rio de Janeiro é positivo.