Barreiras no manejo da dor em unidade de terapia intensiva neonatal
DOI:
https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2022v12i73p9665-9680Palavras-chave:
Manejo da Dor, Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, Recém-Nascido Prematuro, Humanização da AssistênciaResumo
Objetivo: Identificar as principais barreiras no manejo da dor neonatal relatadas por estudos científicos, a fim de criar subsídios para aprimoramento da prevenção e controle da dor em RNs. Método: Trata-se de uma Revisão Integrativa realizada entre Março e Maio de 2021. Resultado: Constatou-se como barreiras no manejo da dor neonatal a carência de conhecimento profissional, julgamento subjetivo e abordagem empírica, abismo entre teoria e prática, não uso de protocolos e escalas, ausência de consensos das intervenções, falta de trabalho em equipe, sobrecarga da enfermagem, receios para aplicação de intervenções farmacológicas, déficits de educação permanente e continuada, dentre outras. Conclusão: Nos resta admitir que a superação das barreiras ainda existentes no manejo da dor neonatal é complexa, mas exige emergencial conscientização e atenção dos profissionais e instituições de saúde, tendo em vista as repercussões negativas da dor na vida de recém-nascidos pré-termos em condições clínicas indicativas de variadas abordagens assistenciais.