AVALIAÇÃO DE BOAS PRÁTICAS OBSTÉTRICAS NO PROCESSO DE PARTURIÇÃO

Autores

Palavras-chave:

enfermagem, Atenção à Saúde Baseada na Evidência, Humanização da Assistência, Parto Humanizado

Resumo

Objetivo: analisar as práticas obstétricas no trabalho de parto e parto em uma maternidade de ensino. Método: estudo descritivo, com 150 parturientes de São Luís, Brasil. Aplicado questionário e checklist, entre janeiro e setembro de 2020, dados analisados pela análise descritiva e o teste Exato de Fisher. Resultados: maioria das mulheres entre 20 e 29 anos, ensino fundamental, até 5 consultas de pré-natal e primíparas. As boas práticas obstétricas ofertadas foram: presença de acompanhante (96,0%), amamentação na 1ª hora de vida (94,7%) e contato pele a pele imediato (90,7%). Baixa adesão do uso do partograma (34,0%), a manobra de Kristeller ocorreu (6,0%). Segundo o score de Bologna apenas 11,3% das mulheres foram assistidas com práticas baseadas em evidências. Conclusão: A presença do partograma, a ausência de estimulação do parto e o parto em posição não supina tiveram associação com a assistência baseada em evidências, identificaram-se práticas apoiadas no modelo tecnocrático, requerendo estratégias para promoção de mudanças no modelo obstétrico.

Descritores: Enfermagem; Atenção à Saúde Baseada na Evidência; Humanização da Assistência; Parto Humanizado.

Publicado

2023-03-10

Como Citar

Kelma Almeida Rocha, K., Rosete Silva Leitão, K., Maria de Oliveira Sousa, I. ., Azevedo Ferreira, C. ., Elmano Costa da Ponte Galvão, K., & da Graça Carvalhal Frazão Corrêa, R. . (2023). AVALIAÇÃO DE BOAS PRÁTICAS OBSTÉTRICAS NO PROCESSO DE PARTURIÇÃO. Saúde Coletiva (Barueri), 12(79). Recuperado de https://revistasaudecoletiva.com.br/index.php/saudecoletiva/article/view/2382

Edição

Seção

Artigos Cientí­ficos