Educação em saúde e a doença de chagas: Realidade de uma região no centro Brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2022v12i76p10540-10557Palavras-chave:
Doença de Chagas, Trypanosoma cruzi, Controle de vetores, Triatomíneos, Educação em saúdeResumo
Objetivo: verificar o conhecimento da população de Águas Claras acerca da doença de Chagas, promovendo educação em saúde relacionada a essa patologia. Métodos: Estudo transversal descritivo, realizadas entrevistas sobre a doença em março e abril de 2019. Elaborada cartilha explicativa para educação em saúde. Os dados foram analisados quanto à sua frequência seguido de teste qui-quadrado em nível de significância de 5%. Resultados: Dos 387 participantes, 78% eram mulheres, a idade variou de 18 a 85 anos, 82,9% dos participantes reconheceram o vetor. Variáveis como alimentação e habitat do vetor, apenas 31,5% e 19,1%, respectivamente, dos participantes acertaram a resposta. Perguntas como transmissão e sintomas da doença, apenas 3,9% e 22,1%, respectivamente, dos participantes acertaram a resposta, 96,1% e 77,7% não sabiam responder. Conclusão: A fragilidade de conhecimento da população indica a negligência do Estado em promover educação em saúde. O uso da cartilha disponibilizou as informações de forma de fácil acesso.
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