Educação em saúde como ferramenta estratégica na prevenção de infecções sexualmente transmissíveis: Relato de Experiência

Andréa de Jesus Sá Costa Rocha; Pâmela Driely Georges Mendes; Samara Sales Gomes de Sousa; Ana Hélia de Lima Sardinha; Nair Portela Silva Coutinho; Elza Lima da Silva

doi:10.36489/saudecoletiva.2022v12i76p10566-10575

Autores

Andréa de Jesus Sá Costa Rocha https://orcid.org/0000-0002-5086-1875
Pâmela Driely Georges Mendes https://orcid.org/0000-0001-6077-5228
Samara Sales Gomes de Sousa https://orcid.org/0000-0003-0988-0780
Ana Hélia de Lima Sardinha https://orcid.org/0000-0002-8720-6348
Nair Portela Silva Coutinho https://orcid.org/0000-0002-2050-026X
Elza Lima da Silva https://orcid.org/0000-0002-0287-046X

DOI:

https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2022v12i76p10566-10575

Palavras-chave:

IST, Educação em Saúde, Enfermagem

Resumo

Objetivo: relatar a experiência de uma ação de educação em saúde como estratégia de prevenção de infecções sexualmente transmissíveis em profissionais do Setor de Distribuição de Energia Elétrica. Método: trata-se de um relato de experiência sobre uma prática de educação em saúde realizada em dezembro de 2021 com profissionais do Setor de Distribuição de Energia Elétrica, de um município do nordeste. A elaboração ocorreu em três etapas: avaliação diagnóstica situacional, a promoção da educação em saúde e avaliação pós-ação educativa. Resultado: desenvolveu-se práticas de educação em saúde através da realização de teste rápido de HIV, Sífilis, Hepatite B e C, orientação sobre as principais formas de transmissão e prevenção, aconselhamento pré-teste e pós-teste e aplicação de avaliação pós-ação educativa. Conclusão: as ações de educação em saúde são importantes ferramentas para a promoção do conhecimento sobre as formas de prevenção e do tratamento de infecções sexualmente transmissíveis.

Biografia do Autor

Andréa de Jesus Sá Costa Rocha

Enfermeira. Especialista em Terapia Intensiva. Mestranda do Programa de Pós-graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Maranhão.

Pâmela Driely Georges Mendes

Enfermeira. Especialista em Saúde Pública e Nefrologia multidisciplinar. Mestranda do Programa de Pós-graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Maranhão.

Samara Sales Gomes de Sousa

Enfermeira. Especialista em Enfermagem do trabalho e MBA em Gestão Hospitalar e sistemas de Saúde. Mestranda do Programa de Pós-graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Maranhão.

Ana Hélia de Lima Sardinha

Enfermeira. Docente titular do Departamento de Enfermagem e do Programa de Pós- Graduação em Enfermagem (PPGENF) pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Doutorado em Ciencias Pedagógicas pelo Ministerio de Educación Instituto Cental em Ciancias Pedagógicas (Cuba).

Nair Portela Silva Coutinho

Enfermeira (doutora). docente do Departamento de Enfermagem e do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PPGENF) da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Doutorado em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasília.

Elza Lima da Silva

Enfermeira. Docente do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Doutora em Fisiopatologia Clínica e Experimental (UERJ).

Referências

BRASIL. Ministerio da saúde. Infecções sexualmente transmissíveis: o que são e como prevenir. 2019. Disponível em: Ministério da saúde: http://portalms.saude.gov.br/saudede-az/infeccoes-sexualmente-transmissiveis-ist.http://portalms.saude.gov.br/saude-deaz/infeccoes-sexualmente-transmissiveis-ist . Acesso em 10/12/2021.

Silva, DL. Estratégias de prevenção a IST realizadas por enfermeiros na atenção primaria a saúde: uma revisão integrativa. Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v.4, n.2, p. 4028-4044 mar./apr. 2021 DOI:10.34119/bjhrv4n2-004

Pereira,GFM. HIV/aids, hepatites virais e outras IST no Brasil: tendências epidemiológicas.Revbrasepidemiol 2019; 22(SUPPL 1): E190001. supl.1. DOI: 10.1590/1980-549720190001.supl.1

Pinto VM, Basso CR, Barros CRDS, Gutierrez EB. Fatores associados às infecções sexualmente transmissíveis: inquérito populacional no municpio de São Paulo, Brasil. Cienc Saúde Colet. 2018; 23, 2423-2432.

Barbosa, TLA et al. Prática de aconselhamento em infecções sexualmente transmissíveis, HIV e aids, realizada por profissionais da atenção primária à saúde de Montes Claros, Minas Gerais, 2015-2016*. Epidemiol. Serv. Saude, Brasília, 29(1):e2018478, 2020 doi: 10.5123/S1679-49742020000100015

Perrone, ACB; Yarid, SD; Mascarenhas, TF. EducaçãoemSaúdepromovendoprevenção de InfecçõesSexualmenteTransmissíveisemcaminhoneirosatravés do uso de preservativos. RevistaPró-UniverSUS. 2020 Jan./Jun.; 11 (1): 149-155.

Baldoino LS, Silva SMN, Ribeiro AMN, Ribeiro EKC. Educação em Saúde para Adolescentes no Contexto Escolar: um relato de experiência. RevEnferm UFPE. 2018;2(4):1161-7.

do Carmo BAG, Quadros NRP, Santos MMQ, Macena JKF, Oliveira M de FV de, Polaro SHI, Botelho EP. Educação em saúde sobre infecções sexualmente transmissíveis para universitários de Enfermagem. RevBrasPromoc Saúde [Internet]. 25º de maio de 2020 [citado 28º de dezembro de 2021];33. Disponível em: https://periodicos.unifor.br/RBPS/article/view/10285

Guerriero ICZ. Resolução nº 510 de 7 de abril de 2016 que trata das especificidades éticas das pesquisas nas ciências humanas e sociais e de outras que utilizam metodologias próprias dessas áreas. Ciênc Saúde Coletiva.2016;21(8):2619-29. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rgenf/a/SGrRR6sdr3qY8vVhTbvFpTx/?lang=pt&format=pdf. Acesso em: 26 out. 2021.

Luana RSY. O protagonismo do enfermeiro nas ações de educação em saúde na estratégia saúde da família. Saúde Coletiva (Barueri), 11(70), 8696–8705. https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2021v11i70p8696-8705.

Brasil. Lei nº 13.504, de 7 de novembro de 2017. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/L13504.htmAcesso em: 30 dez. 2021

Nicolini AB. Processo de elaboração de protocolo para assistência humanizada de enfermagem ao parto de risco habitual. CiencCuidSaude[online]. 2017; 16(4):1-7. Disponível em: <https://doi.org/10.4025/cienccuidsaude.v16i4.36841> Acesso em: 19 jul. 2021.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais. Prevenção combinada do HIV: bases conceituais para profissionais, trabalhadores e gestores de saúde. Brasília, DF:Ministério da Saúde; 2017.

The Joint United NationsProgrammeon HIV/AIDS (UNAIDS). 90-90-90 An

ambitioustreatmenttargetto help endthe AIDS epidemic. Geneva: UNAIDS; 2014.

Monteiro S; Brigeiro M. Prevenção do HIV/Aids em municípios da Baixada Fluminense, Rio de Janeiro, Brasil: hiatos entre a política global atual e as respostas locais.Interface(Botucatu) [online].2019,vol.23,e180410. Disponível em:http://dx.doi.org/10.1590/interface.180410.