Práticas para a segurança do paciente transplantado renal mediante sua evolução clínica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2022v12i82p11806-11821

Palavras-chave:

Transplante de Rim, Creatinina, Hospitalização, Segurança do Paciente

Resumo

Objetivo: associar as características relacionadas à preservação do enxerto e tempo de hospitalização do paciente transplantado renal mediante sua evolução clínica. Método: A pesquisa foi realizada com pacientes do ambulatório de pós-transplante renal do Hospital Geral de Fortaleza no período de julho a outubro de 2021. A amostra foi constituída por 565 pacientes maiores de 18 anos listados para Tx renal. Resultados: Verificou-se prevalência do sexo masculino entre os pacientes que receberam transplante renal (54,7%, n = 309), casados (36,1%, n = 204), com ensino fundamental completo (33,1%, n = 187), sem deficiência (85,8%, n = 485) e do interior do Estado (40,9%, n = 231). Os pacientes que evoluíram com Função Imediata do Enxerto (FIE) alcançaram melhores resultados na função renal em curto prazo, considerando o período de 14 dias. Conclusão: Concluiu-se que o monitoramento da creatinina é fator fundamental para avaliação da função do enxerto, podendo auxiliar na tomada de decisões no manejo de pacientes submetidos a transplante renal.

Biografia do Autor

Antonia Rozângela Souza de Oliveira

Enfermeira, Especialista em Transplante de Órgãos e Tecidos pelo programa de Residência Multiprofissional do Hospital Geral de Fortaleza – HGF, Fortaleza, Ceará. 

Nayane Almeida de Sousa

Enfermeira, Especialista em Transplante de Órgãos e Tecidos pelo programa de Residência Multiprofissional do Hospital Geral de Fortaleza – HGF, Fortaleza, Ceará.

Rita Mônica Borges Studart

Enfermeira, Doutora em enfermagem pela UFC. Professora adjunto da Universidade de Fortaleza. 

Aglauvanir Soares Barbosa

Enfermeira, Mestre pela Universidade da Integração Internacional da Lusofo

Doutoranda em Saúde Coletiva, na Universidade Estadual do Ceará (UECE).

Alan Rodrigues da Silva

Farmacêutico, Mestre e Especialista em Transplante de Órgãos e Tecidos – UECE, Hospital Geral de     Fortaleza – HGF, Fortaleza, Ceará. Doutorando pela Universidade Federal do Ceará.

Ana Thaís Alves Lima

Nutricionista formada pelo Centro Universitário Estácio do Ceará. Residente em transplante de órgãos e tecidos pelo Hospital Geral de Fortaleza. Pós graduada em nutrição clínica e esportiva. Extensionista no ano de 2016 e 2017 nos projetos de extensão : Cantinas saudáveis e ambulatório de materno infantil da Estácio, membra voluntária do projeto de iniciação científica com o tema: Presença de Disbiose Intestinal e a Incidência de Depressão em Idosos

Renan Pereira da Silva

Enfermeiro. Residência Multiprofissional em Transplante de Órgãos e Tecidos- Hospital Geral de Fortaleza. Pós-graduado em Enfermagem em Terapia Intensiva -  Faculdade Educaminas. 

Karine Vieira Queiroz

Fisioterapeuta formada pela Instituição de Ensino Superior Centro Universitário Estácio do Ceará; Participou do Projeto de Responsabilidade Social UREDAPE ( Unidade de Reabilitação dos Distúrbios do Assoalho Pélvico) (2016) e do Projeto de Hidroterapia (2017); Discente Voluntária do Programa de Iniciação à Docência do curso de Graduação em Fisioterapia da Estácio/FIC como Monitora de Disciplina. Fundadora e Diretora de Eventos da Liga de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Terapia Intensiva - FICARTI (2016-2017). Fisioterapeuta do 23° Curso de Aprimoramento Teórico Prático de Fisioterapia Cardiorrespiratória do Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes (2018.1). Atualmente é Fisioterapeuta do Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes (2019). Atuou no combate a pandemia, nós meses de março a Maio (2020) no hospital Dr. Carlos Alberto Studart Gomes. Tem interesse pelas áreas de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Terapia Intensiva.

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Publicado

2022-12-02

Como Citar

Souza de Oliveira, A. R., Almeida de Sousa, N., Borges Studart, R. M., Soares Barbosa, A., Rodrigues da Silva, A., Alves Lima, A. T., Pereira da Silva, R., & Vieira Queiroz, K. (2022). Práticas para a segurança do paciente transplantado renal mediante sua evolução clínica. Saúde Coletiva (Barueri), 12(82), 11806–11821. https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2022v12i82p11806-11821

Edição

Seção

Artigos Cientí­ficos