A incidência de vulvovaginites em uma comunidade terapeutica para adolescentes
DOI:
https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2022v12i82p11836-11851Palavras-chave:
Vulvovaginite, Saúde Sexual e Reprodutiva, Adolescente InstitucionalizadoResumo
Introdução: A fragilidade econômica e social que atingem as jovens acarreta práticas de higiene íntima inadequadas, interferindo no equilíbrio da flora vaginal, aumentando o risco de vulvovaginites. Objetivo: O estudo teve como objetivo identificar a incidência de vulvovaginites em uma comunidade terapêutica. Método: Foram entrevistadas 47 adolescentes por meio de um instrumento de coleta de dados. Resultado:Os dados evidenciaram que 51,10% das adolescentes possuíam corrimento vaginal com odor fétido, entre elas, 31,90% possuíam odor assemelhando-se a peixe podre, além disso, houve a detecção de variações de coloração. Os principais fatores de riscos que predispõem as adolescentes a vulvovaginites foram a baixa escolaridade, raça negra, coitarca precoce, número de parceiros e compartilhamentos de peças íntimas. Conclusão: Assim, foi notório evidenciar os fatores de risco que predispõe as adolescentes as vulvovaginites, sendo potencializados pela condição de institucionalização, sendo factível a importância de ações de educação em saúde para prevenir tal patologia.
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