PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE SOBRE CÂNCER DE MAMA E COLO DE ÚTERO: REVISÃO INTEGRATIVA

Health Education practices on breast and cervical cancer: integrative review

Prácticas de Educación en Salud en cáncer de mama y cervicouterino: revisión integrativa

Bianca Monti Gratão - Acadêmica de Enfermagem. Universidade Estadual de Maringá. ORCID: 0000-0002-3825-3228
 
Iara Sescon Nogueira - Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Docente do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá. ORCID: 0000-0001-5815-9493
 
Célia Maria Gomes Labegalini - Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Docente do Colegiado de Enfermagem da Universidade Estadual do Paraná.ORCID: 0000-0001-9469-4872
 
Poliana Ávila Silva - Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Docente do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. ORCID: 0000-0002-5930-7424
 
Viviane Cazetta de Lima Vieira - Enfermeira. Doutora em Ciências. Docente do Departamento de Enfermagem e Programa dePós graduação em Enferma-gem da Universidade Estadual de Maringá. ORCID: 0000-0003-1680-9165
 
Flávia Cristina Vieira Frez - Enfermeira. Doutora em Ciências Farmacêuticas. Docente do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá. ORCID: 0000-0002-4579-7127
 
Heloiza Farias Caparroz - Acadêmica de Enfermagem. Universidade Estadual de Maringá. ORCID: 0000-0001-8168-4413

RESUMO

Objetivo: identificar na literatura brasileira as práticas de Educação em Saúde voltadas para a população feminina relacionadas ao câncer de mama e colo de útero. Método: Revisão Integrativa da Literatura realizada em abril de 2021, com busca nas bases de dadosLILACS, BDENF, MEDLINE e biblioteca SciELO, respondendo a questão: Quais as práticas de Educação em Saúde desenvolvidas para a população feminina brasileira na abordagem da prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação do câncer de mama e colo de útero? Resultado: amostra final constituída por 19 pesquisas, publicadas de 2015 a 2021. As práticas de Educação em Saúde tiveram foco na prevenção, tendo como cenário educativo a atenção primária. Como estratégias educativas,verificou-se o diálogo, materiais educativos, palestras, atividades em grupos, mídias, ligações telefônicas e visitas domiciliares. Conclusão:as práticas de Educação em Saúde se mostraram de grande valia à comunidade, promovendo o conhecimento, aumento da adesão aos exames e autocuidado.

DESCRITORES:Educação em Saúde; Promoção da Saúde; Neoplasias de Mama; Neoplasias do Colo do Útero; Neoplasias Uterinas.

ABSTRACT

Objective: to identify, in the Brazilian literature, Health Education practices aimed at the female population related to breast and cervical cancer. Method: Integrative Literature Review carried out in April 2021, with a search in the LILACS, BDENF, MEDLINE and SciELO library databases, answering the question: What are the Health Education practices developed for the Brazilian female population in the approach to prevention, diagnosis, treatment and rehabilitation of breast and cervical cancer? Result: final sample consisting of 19 studies, published from 2015 to 2021. Health Education practices focused on prevention, with primary care as an educational scenario. As educational strategies, dialogue, educational materials, lectures, group activities, media, telephone calls and home visits were verified. Conclusion: Health Education practices proved to be of great value to the community, promoting knowledge, increased adherence to exams and self-care

DESCRIPTORS:Health Education; Health promotion; Breast Neoplasms; Cervical Neoplasms; Uterine Neoplasms.

RESUMEN

Objetivo: Identificar en la literatura brasileña las prácticas de Educación para la Salud dirigidas a la población femenina relacionadas con el cáncer de mama y de cuello uterino. Método: Revisión Integrativa de la Literatura realizada en abril de 2021, con búsqueda en las bases de datos LILACS, BDENF, MEDLINE y biblioteca SciELO, respondiendo a la pregunta: ¿Cuáles son las prácticas de Educación para la Salud desarrolladas para la población femenina brasileña en el abordaje de la prevención, diagnóstico, tratamiento y rehabilitación del cáncer de mama y de cuello uterino? Resultados: la muestra final fue de 19 estudios, publicados entre 2015 y 2021. Las prácticas de Educación para la Salud se centraron en la prevención, con la atención primaria como escenario educativo. Las estrategias educativas incluyeron diálogo, materiales educativos, conferencias, actividades grupales, medios de comunicación, llamadas telefónicas y visitas domiciliarias. Conclusión: Las prácticas de Educación para la Salud demostraron ser de gran valor para la comunidad, promoviendo el conocimiento, el aumento de la adherencia a los exámenes y el autocuidado.

DESCRIPTORES:Educación para la Salud; Promoción de la Salud; Neoplasias Mamarias; Neoplasias Cervicales; Neoplasias Uterinas.

INTRODUÇÃO

O câncer é uma doença em que as células crescem irregularmente, invadindo órgãos e tecidos, cuja prevenção, diagnóstico precoce e o monitoramento são de extrema importância para o indivíduo. No público feminino, os cânceres de mama e de colo do útero são os de maior incidência e mortalidade. O câncer de mama é a principal causa, entre os tipos de cânceres, de morte entre as mulheres, cujos fatores de risco são diversos, como a idade, história reprodutiva, fatores endócrinos, comportamentais, ambientais, genéticos e hereditários (1).

O câncer de colo do útero, por sua vez, está relacionado à infecção por subtipos oncogênicos do vírus Papilomavírus Humano (HPV), agente etiológico de cerca de 70% dos cânceres cervicais e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil (2).

Os principais meios para a detecção precoce de ambos os cânceres são o diagnóstico precoce e o rastreamento, que possibilitam que a doença seja tratada em sua fase inicial, com maiores chances de cura, incluindo o autoexame das mamas, a mamografia e o exame preventivo do colo-uterino (3-4).

Entretanto, muitos motivos acabam por impedir a ida das mulheres às Unidades Básicas de Saúde (UBS), onde estes exames e acompanhamentos de saúde são realizados. Entre eles está a atribulada rotina que muitas possuem, com empregos os quais os horários coincidem com os das consultas médicas e de enfermagem, além do medo quanto ao procedimento do exame; medo de resultados positivos; falta de conhecimento do procedimento e da necessidade do exame; vergonha e dificuldade para acesso ao serviço, levando-as a deixar de lado até mesmo a própria saúde (5).

Desse modo, a Atenção Primária à Saúde (APS) é a porta de entrada da população no Sistema Único de Saúde (SUS), onde são desenvolvidas as ações para o controle direcionadas à prevenção dessas doenças(6). Cabe ao profissional de saúde, então, realizar ações de Educação em Saúde que incluem informações necessárias para a prevenção e também de encorajamento para que as mulheres realizem o autocuidado e conheçam seus corpos, ultrapassando um papel meramente assistencial e técnico.

Para além das atividades educativas voltadas para prevenção do câncer de mama e de colo de útero, é fundamental que as práticas de Educação em Saúde sejam desenvolvidas também focando no diagnóstico, no tratamento, e também na reabilitação. Adequadas orientações a respeito dos exames preventivos e do autocuidado são estratégias educativas relevantes para o enfrentamento do câncer ginecológico, requerendo ações competentes dos profissionais de saúde, sendo de extrema relevância estudos que conduzam estes a buscarem estratégias que proporcionem à população eminina uma assistência de qualidade neste processo (7).

Nessa direção, interessou saber quais são as abordagens comumente utilizadas nas práticas de Educação em Saúde para o público feminino nessa temática, apresentando dados de extrema relevância para aprimorar e ampliar o conhecimento já existente acerca das práticas educativas desenvolvidas no âmbito do câncer de mama e de colo de útero, preenchendo as lacunas científicas existentes. Ademais, além do acréscimo às publicações existentes, esta pesquisa é de grande valor social, já que agrega informações aos interessados na temática, que poderão se beneficiar ao conhecer as estratégias educativas desenvolvidas no Brasil para esses tipos de cânceres, e então, aliar o conhecimento à prática.

Assim, essa pesquisa teve como questão de estudo: quais são as práticas de Educação em Saúde voltadas para a população feminina brasileira na abordagem da prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação do câncer de mama e de colo de útero? Considerando o exposto, o estudo objetivou identificar na literatura brasileira as práticas de Educação em Saúde voltadas para a população feminina relacionadas ao câncer de mama e de colo de útero.

MÉTODO

Tratou-se de uma Revisão Integrativa da Literatura, cujo processo de revisão foi desenvolvido nas seguintes etapas: identificação do tema e seleção da questão norteadora da pesquisa; estabelecimento de critérios para inclusão e exclusão de estudos; definição das informações a serem extraídas destes; avaliação dos incluídos na revisão; análise e interpretação dos resultados e apresentação (8).

Como questão que norteou o presente estudo adotou-se: Quais são as práticas de Educação em Saúde desenvolvidas para a população feminina brasileira na abordagem da prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação do câncer de mama e de colo de útero?

A busca e seleção da produção científica foi realizada utilizando o fluxograma PreferredReportingItems for SystematicReviewsand Meta-Analyses(PRISMA)(9), durante o mês de abril de 2021. Para coleta de dados realizou-se consulta eletrônica nas seguintes bases de dados on-line: Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Base de Dados de Enfermagem (BDENF), Medical LiteratureAnalysisandRetrieval System (MEDLINE) via PubMed, e na biblioteca eletrônica ScientificElectronic Library Online (SciELO).

Para a sistematizar a coleta das publicações, utilizou-se os descritores controlados e coincidentemente inseridos no banco de Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e Medical SubjectHeadings (MeSH)combinados aos operadores booleanos “AND” e “OR”, o que possibilitou a construção de estratégias de busca (Quadro 1).

Quadro 1. Estratégias de busca utilizadas para sistematizar a coleta das publicações nas bases de dados – Maringá, PR, Brasil, 2021.

Base de dados

Estratégias de busca

LILACS

BDENF

"Educação em Saúde" OR "Promoção da Saúde" [Descritor de assunto] AND "Neoplasias da Mama" OR "Neoplasias do Colo do Útero" OR “Neoplasias Uterinas” OR “Infecções por Papillomavirus” OR “Autoexame de Mama” OR “Teste de Papanicolaou” [Descritor de assunto] and "2015" or "2016" or "2017" or "2018" or "2019" or "2020"or “2021” [País, ano de publicação]

MEDLINE

((Health Education[MeSH Terms]) OR (Health Promotion[MeSH Terms])) AND ((((((Breast Neoplasms[MeSH Terms]) OR (Uterine Cervical Neoplasms[MeSH Terms])) OR (Uterine Neoplasms[MeSH Terms])) OR (Papillomavirus Infections[MeSHTerms])) OR (Breast Self-Examination[MeSH Terms])) OR (Papanicolaou Test[MeSH Terms])) AND (y_5[Filter])

SciELO

((Educação em Saúde) OR (Promoção da Saúde)) AND ((Neoplasia de Mama) OR (Neoplasias de Colo do Útero) OR (Neoplasias Uterinas) OR (Infecções por Papillomavirus) OR (Autoexame de Mama) OR (Teste de Papanicolaou)) AND year_cluster:("2015" OR "2016" OR "2017" OR "2018" OR "2019" or “2020”or “2021”)

Fonte: Dados da Pesquisa, Maringá, PR, Brasil, 2021.

Foram incluídos estudos que abordaram como tema central as práticas de Educação em Saúde desenvolvidas no Brasil para a prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação do câncer de mama e de colo de útero; disponibilizadas nos idiomas português, espanhol ou inglês, e publicados nos últimos seis anos (2015-2021), visando abranger as produções científicas mais recentes sobre o tema. Excluiu-se as publicações não relacionadas com a temática, duplicadas, não disponíveis gratuitamente na íntegra, editoriais, cartas ao editor, resumos em anais de eventos científicos, manuais, cartilhas, resenhas, ou ainda sem resultados.

Após seleção das publicações a partir da aplicação dos critérios de inclusão/exclusão e utilização do protocolo PRISMA, obteve-se uma amostra final de 19 publicações (Figura 1).

Figura 1. Fluxograma de seleção de estudos para a revisão. Maringá, PR, Brasil, 2021.

Fonte: Dados da Pesquisa, Maringá, PR, Brasil, 2021.

Após a leitura na íntegra do material selecionado, da análise crítica e da interpretação dos resultados, foram extraídos das publicações os conceitos abordados e de interesse ao estudo. Ressalta-se que os dados foram apresentados em quadros e também na linguagem descritiva. Assim, para extração documental, foram elaborados três quadros do software Microsoft Word® 2013, apresentando uma síntese do conhecimento produzido.

Após o cruzamento das evidências científicas, a discussão foi realizada conforme os resultados evidenciados, e analisou-se à luz de literatura atual e pertinente relacionada às práticas de Educação em Saúde.Quanto aos aspectos éticos, por tratar-se de um estudo de revisão da literatura que não envolveu seres humanos, o estudo não foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa.

RESULTADOS

A amostra final das publicações foi composta por 19 estudos, conforme apresentados a seguir (Quadro 2).

Quadro 2. Características das produções científicas sobre “Práticas de Educação em Saúde voltadas para população feminina sobre câncer de mama e colo de útero”, Maringá, PR, Brasil, 2021.

ID

Procedência/Periódico

Ano de publicação/ Idioma

Título/

Autores

Local de realização dos estudos

Tipo de publicação/

Natureza metodológica

A1

LILACS

 

Ciência, Cuidado e Saúde

2015

 

Português

Educação em saúde: uma estratégia de intervenção frente ao câncer de mama(10)

Bushatsky M, Cabral LR, Cabral JR, Barros MBSC, Gomes BMR, Filho ASSF.

Sirinhaém, Pernambuco, Brasil

Artigo original

 

Estudo do tipo quase-experimental

A2

LILACS

 

Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental

2015

 

Português

Controle do câncer do colo do útero: ações desenvolvidas pelo enfermeiro à luz do discurso do sujeito coletivo(11)

Correio KDL, Ramos AIG, Santos RLG, Bushatsky M, Correio MBSCB.

Carpina, Pernambuco, Brasil

Artigo original

 

Estudo interpretativo com abordagem qualitativa

A3

LILACS

 

Revista Cuidarte

2015

 

Português

Educação popular como instrumento participativo para a prevenção do câncer ginecológico: percepção de mulheres(12)

Souza KR, Paixão GPN, Almeida ES, Sousa AR, Lirio JGS, Campos LM.

Senhor do Bonfim, Bahia, Brasil

Artigo original

 

Pesquisa-ação com abordagem qualitativa

A4

BDENF

 

Revista Gaúcha de Enfermagem

2015

 

Português

Atenção à saúde da mulher após os 50 anos: vulnerabilidade programática na Estratégia Saúde da Família(13)

Pasqual KK, Carvalhaes MABL, Parada CMGL.

Botucatu, São Paulo, Brasil

Artigo original

 

Estudo epidemiológico descritivo

A5

MEDLINE

 

Revista Brasileira de Enfermagem

2016

 

Português

Intervenções que favorecem a adesão ao exame de colpocitologia oncótica: revisão integrativa(14)

Soares MBO, Silva SR.

Uberaba, Minas Gerais, Brasil

Revisão da literatura

 

Revisão integrativa da literatura

A6

LILACS

 

Ciência, Cuidado e Saúde

2016

 

Português

Educação popular em saúde como estratégia à adesão na realização do exame colpocitológico(15)

Alves SR, Alves AO, Assis MCS.

Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil.

Artigo original

 

Relato de experiência

T1

LILACS

 

Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará

2016

 

Português

Conhecimento, atitude e prática acerca da detecção precoce do câncer de mama no âmbito da estratégia de saúde da família(16)

Almeida AIM.

Crato, Ceará, Brasil

Trabalho de conclusão de curso

 

Estudo descritivo transversal

A7

SCIELO

 

Revista Latino-Americana de Enfermagem

2017

 

Português

Intervenções por telefone para adesão ao exame colpocitológico(17)

Lima TM, Nicolau AIO, Carvalho FHC, Vasconcelos CTM, Aquino PS, Pinheiro AKB.

Fortaleza, Ceará, Brasil

Artigo original

 

Estudo quase-experimental

A8

SCIELO

 

Revista Latino-Americana de Enfermagem

2017

 

Inglês

Comparison among the efficacy of interventions for the return rate to receive the pap test report: randomized controlled clinical trial (18)

Vasconcelos CTM, Pinheiro AKB, Nicolau AIO, Lima TM, Barbosa DFF.

Fortaleza, Ceará, Brasil

Artigo original

 

Estudo experimental randomizado controlado

A9

SCIELO

 

Revista Brasileira de Educação Médica

2017

 

Português

“Além da Mama”: o Cenário do Outubro Rosa no Aprendizado da Formação Médica(19)

Couto VBM, Sampaio BP, Santos CMB, Almeida IS, Santos NGS, Santos DC, et al.

Ilhéus, Bahia, Brasil

Artigo original

 

Relato de experiência

A10

LILACS

 

Revista Eletrônica de Comunicação Informação e Inovação em Saúde

2017

 

Português

m-Health no controle do câncer de colo do útero: pré-requisitos para o desenvolvimento de um aplicativo para smartphones(20)

Bilotti CC, Nepomuceno LD, Altizani GM, Macuch RS, Lucena TFR, Bortolozzi F, et al.

Maringá, Paraná, Brasil

Artigo original

 

Estudo descritivo do tipo transversal

A11

LILACS

 

Revista de Enfermagem UERJ

2017

 

Português

Conhecimento e prática da autopalpação das mamas entre estudantes de escolas públicas do período noturno(21)

Mendes LC, Elias TC, Silva SR.

Uberaba, Minas Gerais, Brasil

Artigo original

 

Estudo quase experimental do tipo antes e depois

A12

LILACS

 

Estudos Interdisciplinares em Psicologia

2017

 

Português

Construção de um material educativo para a prevenção do câncer de colo do útero(22)

Peuker AC, Lima NB, Freire KM, Oliveira CMM, Castro EK.

Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil

Artigo original

 

Relato de experiência

A13

LILACS

 

Revista Ciência Plural

2017

 

Português

Prevenção do câncer cervicouterino: uma ação realizada pelos enfermeiros da estratégia saúde da família?(23)

Silva AB, Rodrigues MP, Oliveira AP, Melo RHV.

Assú, Rio Grande do Norte, Brasil

Artigo original

 

Estudo do tipo exploratório de natureza qualitativa

A14

LILACS

 

Nutrition&Cancer

2018

 

Inglês

Adherence to the WCRF/AICR for Women in Breast Cancer Adjuvant Treatment submitted to Educational Nutritional Intervention(24)

Liz S, Vieira FGK, Assis MAA, Cardoso AL, Pazini CPL, Pietro PFD.

Florianópolis, Santa Catarina, Brasil

Artigo original

 

Ensaio clínico não randomizado

A15

SCIELO

 

Revista de Saúde Coletiva

2020

 

Português

Detecção precoce do câncer de mama na mídia brasileira no Outubro Rosa(25)

Assis M, Santos ROM, Migowski A.

Brasil (mídia brasileira)

Artigo original

 

Análise documental

A16

LILACS

 

Revista Brasileira em Promoção da Saúde

2020

 

Português

Estratégias de enfrentamento após o diagnóstico de câncer de mama(26)

Silva KK, Barreto FA, Carvalho FPB, Carvalho PRS.

Pau dos Ferros, Rio Grande do Norte, Brasil

Artigo original

 

Pesquisa descritiva e qualitativa

A17

 

LILACS

 

Revista Brasileira em Promoção da Saúde

2020

 

Português

Educação em saúde para mulheres indígenas sobre cânceres de mama e de colo uterino(27)

Souza ATS, Vilarinho MLCM, Brandão SASM, Rodrigues AK, Amaral LRS, Milanez LS, et al.

Lagoa de São Francisco, Piauí, Brasil

Artigo original

 

Relato de experiência

A18

SCIELO

 

Revista Brasileira de Estudos de População

2021

 

Português

Desafios para prevenção e tratamento do câncer cervicouterino no interior do Nordeste(28)

Fernandes NFS, Almeida PF, Prado NMBL, Carneiro AO, Anjos EF, Amorim J, et al.

Bahia, Brasil

Artigo original

 

Estudo qualitativo

Fonte: as autoras, 2021.

Identificou-se que a maioria dos estudos são originais (n=17), estão disponibilizados na base de dados LILACS (n=12), foram publicados em diversas revistas da área da enfermagem, especialmente no ano de 2017 (n=7), e em língua portuguesa (n=17). Foram desenvolvidos em instituições de ensino da RegiãoNordeste (n=11)do Brasil, utilizando abordagem qualitativa (n=5), em sua maioria (Quadro 2).

Quadro 3. Características das práticas de Educação em Saúde no âmbito do câncer de mama e de colo de útero. Maringá, PR, Brasil, 2021.

ID/

Tipo de câncer

Cenário das práticas educativas

Público-alvo

Responsáveis pela execução das práticas/ Foco das práticas educativas

A1

 

Câncer de mama

Unidades de Saúde da Família

Mulheres usuárias da Atenção Primária do município de Sirinhaém, Pernambuco (Recife).

Agentes comunitários de saúde

 

Prevenção

A2

 

Câncer de colo do útero

Unidades de Saúde da Família

Mulheres que frequentam as Unidades Básicas de Saúde no município de Carpina, Pernambuco.

Enfermeiros da ESF

 

Prevenção

A3

 

Câncer de colo do útero

Unidade Básica de Saúde

Mulheres que frequentam a Unidade Básica de Saúde no Município de Senhor do Bonfim-Ba.

Estudante do curso de graduação em Enfermagem e profissionais de saúde

 

Prevenção

A4

 

Câncer de mama e colo do útero

Unidade Saúde da Família

Mulheres a partir dos 50 anos que frequentam a Unidade Saúde da Família, no município de Botucatu, São Paulo, Brasil.

Enfermeiros e demais profissionais que atuam na área de saúde da mulher

 

Prevenção

A5

 

Câncer de colo do útero

Domicílio das mulheres em 19 municípios do interior de São Paulo

Mulheres residentes em 19 cidades do interior de São Paulo, Brasil.

 

Agentes comunitários de saúde

 

Prevenção

A6

 

Câncer de colo do útero

Diversos ambientes sociais e comunitários (templos religiosos, Unidade Básica de Saúde, domicílios, escolas, eventos, entre outros)

Mulheres que fazem o exame colpocitológico

Membros da Equipe da Estratégia Saúde da Família

 

Prevenção

T1

 

Câncer de mama

Equipes de Estratégia Saúde da Família da zona urbana e rural

Mulheres que fazem parte da Estratégia de Saúde da Família (ESF) da sede do município de Crato- CE, localizado ao Sul do Estado do Ceará.

Enfermeiros da Estratégia de Saúde da Família

 

Prevenção e diagnóstico

 

A7

 

Câncer de colo do útero

Unidade Básica de Saúde e via telefone

Mulheres na faixa etária entre 25 e 64 anos, tendo iniciado atividade sexual, com o número de seu telefone móvel ou fixo no prontuário e com periodicidade inadequada ao exame colpocitológico.

 

Enfermeiro

 

Prevenção

A8

 

Câncer de colo do útero

Unidade de Atenção Primária de Saúde

Mulheres que aguardavam a realização do exame colpocitológico em uma Unidade de Atenção Primária de Saúde situada na periferia da cidade de Fortaleza, estado do Ceará.

 

Enfermeiro

 

Prevenção

A9

 

Câncer de mama

Unidade Saúde da Família

17 mulheres com idade variando dos 26 aos 71 anos, com média aproximada de 50 anos, na USF de Iguape.

Acadêmicos de medicina e membros da equipe de Estratégia Saúde da Família

 

Prevenção

A10

 

Câncer de colo do útero

Domicílio de mulheres cadastradas em 32 Unidades Básicas de Saúde

Mulheres entre 20 e 60 anos de idade.

Agente Comunitário de Saúde, enfermeiros, médicos e outros profissionais da saúde

 

Prevenção

A11

 

Câncer de mama

Escolas públicas com período noturno

Estudantes do ensino médio noturno, educação de jovens e adultos (EJA) e magistério de todas as escolas estaduais de ensino médio do período noturno do município de Uberaba/Minas Gerais.

Enfermeiros

 

Prevenção

A12

 

Câncer de colo do útero

Unidades Básicas de Saúde

Mulheres que utilizam a Atenção Básica de Saúde.

Profissionais da psicologia, enfermagem e design

 

Prevenção

A13

 

Câncer de colo do útero

Equipes de Estratégia Saúde da Família

Mulheres do município de Assú que utilizam a atenção básica.

Enfermeiros de equipe da Estratégia Saúde da Família

 

Prevenção

A14

 

Câncer de mama

Hospital

Mulheres que estão em tratamento cirúrgico de câncer de mama no Hospital Carmela Dutra, Florianópolis, Santa Catarina.

Profissionais da área da saúde

 

Tratamento

A15

 

Câncer de mama

Mídia brasileira

Mulheres que de alguma forma utilizam algum tipo de mídia social.

Mídias brasileiras

 

Prevenção

A16

 

Câncer de mama

Domicílio das mulheres inscritas no Núcleo de Apoio aos Portadores de Câncer

Mulheres portadoras de câncer de mama.

Equipe multiprofissional (Enfermeiros, Psicólogos, Assistentes Sociais, entre outros)

 

Tratamento

A17

 

Câncer de mama e colo do útero

Comunidade indígena

Mulheres indígenas adultas e idosas na comunidade indígena Nazaré, localizada no município de Lagoa de São Francisco, Piauí, Brasil.

Residentes do Curso de Residência Multiprofissional, sob a supervisão dos preceptores

 

Prevenção

A18

 

Câncer de colo do útero

Unidades Básicas e Equipes de Saúde da Família

Mulheres em uma região da Bahia que utilizam a Unidade Básica de Saúde.

Enfermeiros e Agentes Comunitários da Saúde

 

Prevenção e tratamento

Fonte: as autoras (2021).

O tipo de câncer mais abordado nas práticas educativas foi o de colo de útero (n=10), sendo as ações realizadas em sua maioria nas Unidades Básicas de Saúde (n=12) (Quadro 3). Também observou-se o domicílio das mulheres cadastradas nas unidades em questão (n=4); escolas (n=2), Hospital (n=1), mídias (n=1), e comunidade indígena (n=1). O público-foram às mulheres que frequentam o serviço e estão dentro da faixa etária recomendada para as ações de prevenção. Apenas quatro dos artigos são dirigidos a estudantes do ensino médio, portadoras de algum dos cânceres ou mulheres que utilizam algum tipo de mídia social.

Quadro 4. Estratégias pedagógicas adotadas e repercussões dos estudos. Maringá, PR, Brasil, 2021.

ID

Estratégias pedagógicas adotadas

Repercussões

A1

Pré-teste, intervenção, e pós-teste sobre o câncer de mama. Realização de exposições dialogadas, com recursos audiovisuais, discussão, quadros expositivos sobre fatores de risco e protetores para o câncer de mama, teatro do autoexame e dinâmicas de comunicação para troca de experiências e conhecimentos

A ação foi efetiva, sendo observadas mudanças nos padrões das respostas no pré e pós-teste, com aprendizado acerca dos principais fatores de risco, modalidades terapêuticas, prevenção e entre outros fatores analisados.

A2

Palestras no espaço físico da USF, e em consultas de enfermagem há elucidação de dúvidas e orientação

A educação em saúde contribuiu para a adesão satisfatória das usuárias aos serviços, facilitando o entendimento e sensibilizando-as à realização do exame preventivo e para mudanças de comportamento que viabilizem uma vida saudável e de boa qualidade.

A3

Rodas de conversas dialógicas e dinâmicas, valorização de saberes pré-existentes e construção de novos saberes, estimulo ao diálogo

A estratégia adotada foi eficaz, sendo possível observar um conhecimento pré-existente entre as participantes acerca da prevenção do câncer ginecológico. É necessário que os profissionais de saúde trabalhem a educação popular como instrumento de participação dialógica das mulheres, há falta de informações pelos profissionais de saúde que realizam o exame do Papanicolau. As atividades lúdicas devem ser priorizadas correlacionando sempre a cultura cotidiana própria de cada comunidade, para diagnóstico precoce e rastrear mulheres assintomáticas e sintomáticas.

A4

Ações coletivas na comunidade e atividades em grupo

A participação das mulheres nessas ações/atividades foi bastante limitada. Somente 11.2% das mulheres disseram participar de grupos educativos, o que poderia ter contribuído para a ampliação do vínculo, complementando a consulta individual, permitindo a troca de informações e o oferecimento de orientação e de educação em saúde. É necessário maior reflexão dos gestores e da equipe da USF sobre essa estratégia, para que seja possível utilizá-la de forma mais reflexiva e efetiva.

A5

Estratégias de sensibilização, como distribuição de folhetos e panfletos; emissões de mídia (via rádio e alto-falantes de automóveis); e visita domiciliar de Agentes Comunitários de Saúde (ACS) para abordar sobre a realização dos exames

As estratégias tiveram resultado positivo no aumento da participação das mulheres na realização do exame e um baixo custo financeiro. Notou-se a necessidade de aliar essas práticas à estruturação adequada dos serviços de saúde e à realização do rastreamento de base populacional. É necessário considerar as características específicas de cada localidade para aplicar as intervenções que mais condizem com a realidade local.

A6

Reuniões com lideranças comunitárias e religiosas; Abordagem multiprofissional sobre o tema com as mulheres e a comunidade na sala de espera, nas visitas domiciliares e nos atendimentos; e atividades de educação popular em saúde em escolas e eventos da comunidade, pautadas no diálogo e troca de experiências

A participação da equipe em eventos religiosos teve impacto significativo na adesão ao exame pelas mulheres, que passaram a realizar o exame após serem orientadas em suas cerimônias religiosas. Os estúdios fotográficos montados dentro da unidade de saúde, tiveram impacto positivo porque muitas mulheres que se recusaram a fazer o exame passaram a ter interesse por este, por terem vivido um momento de compreensão de sua importância, estimulando e conscientizando sobre a importância de realizá-lo.

T1

Educação sobre o câncer de mama, seus sintomas, fatores de risco, detecção em estágios iniciais e sobre a composição e variabilidade da mama normal, durante a realização de exame clínico das mamas e mamografia. Busca ativa para rastreamento do câncer de mama e ações educativas no Outubro Rosa. Consulta de enfermagem como estratégia de orientação quanto aos fatores de risco e as manifestações do câncer de mama durante a prevenção ginecológica.

Os enfermeiros não fazem uso de muitas estratégias para prevenção do câncer de mama e as mulheres não possuem o conhecimento suficiente. Há necessidade de atualização e preparo das enfermeiras. Com a implementação de medidas preventivas pelos enfermeiros, por meio do aprendizado as mulheres podem ser capazes do autoconhecimento e os profissionais possam fazer com que elas se sintam acolhidas e que tenham participação ativa no cuidado da sua saúde.

A7

Intervenção educativa por telefone, abordando sobre o CCU e seus riscos, a finalidade do exame colpocitológico, a importância da periodicidade do exame, os cuidados pré-exame e o retorno para apanhar o resultado

A intervenção realizada por telefone foi eficaz na adesão das mulheres ao exame colpocitológico.

A8

Grupos educativos utilizando representações gráficas ou ilustrações (figuras) geradoras de discussão; e demonstração do exame de Papanicolau, com a utilização de modelo anatômico de pelve feminina e material utilizado no exame

As mulheres do grupo educativo retornaram em maior proporção e mais precocemente para a consulta, confirmando a superioridade da intervenção educativa.

A9

Troca de experiências, prática de educação em saúde, espaço de diálogo entre consultas, grupos de sala de espera, esclarecimentos sobre fatores de risco, fatores de proteção, sinais e sintomas, e detecção precoce do câncer de mama

A intervenção se mostrou eficaz, já que as usuárias se mostraram receptivas e colaborativas, respondendo aos questionamentos e refletindo sobre a importância de seguir asorientações. Houve mais facilidade na interação do profissional com a usuária, reforçando o pacto de corresponsabilização em prol da saúde da mesma. A experiência permitiu aos acadêmicos reconhecer e entender melhor as dificuldades das usuárias em relação à prevenção e promoção da saúde das mamas.

A10

Realização de palestras, distribuição de panfletos sobre o tema, campanhas de Outubro Rosa e orientações acerca do exame de prevenção do câncer de colo do útero, pela UBS e pelas mídias sociais

As mulheres sabem da existência do CCU, realizam exames preventivos, recebem panfletos einformações sobre a prevenção do CCU nas UBS, porém a prevalência e a mortalidade pelo CCU não têm diminuído, mostrando a ineficácia das ações. Assim, o desenvolvimento de ferramentas de m-Health pode ser aplicado no fortalecimento das ações de controle do CCU baseado no empoderamento individual e coletivo em relação ao autocuidado.

A11

Atividades educativas pautadas no diálogo e troca de saberes, com utilização de recursos didáticos de explanação verbal do tema APM e audiovisuais como banner

Acredita-se que a atividade foi efetiva na transmissão de informações à população e que o ganho de conhecimento irá permanecer em longo prazo, já que houve considerável aumento na proporção de acertos após a realização da atividade educativa.

A12

Criação de protótipos de uma flor de origami com informações acerca do câncer de colo de útero. Conforme as mulheres iriam desdobrando as pétalas haviam perguntas e respostas através de depoimentos de mulheres

O material educativo criado é inovador porque foi construído a partir de resultados de pesquisa empírica com a população alvo e utilizou conhecimentos do design na sua elaboração, unindo saberes e aproximando áreas. A participação ativa das mulheres e dos profissionais da saúde na construção do material é outro ponto a ser destacado e que mostra a importância e aplicabilidade do material. Como limitação do estudo, o material não é acessível a toda a população, como mulheres analfabetas e analfabetas funcionais. Foi bem avaliado pelas mulheres eprofissionais da saúde, podendo auxiliar na busca pela prevenção do câncer de colo de útero.

A13

Campanha do Ministério da Saúde; grupos existentes na USF; busca de mulheres pelos ACS, ações educativas em ocasiões específicas (campanhas do Outubro Rosa); utilização da sala de espera e hiperdiapara realização de palestra, orientando acerca de como devem se prevenir; realização de palestras, orientadas pela pedagogia da transmissão e do condicionamento

Os enfermeiros da ESF ainda não conseguem realizar a prevenção do câncer cervicouterino de forma efetiva e suas ações não estão em sintonia com as orientações do Ministério da Saúde.  A educação em saúde possui falhas, já que a metodologia usada não estimula o empoderamento e a autonomia das mulheres.

A14

Ligações telefônicas quinzenais, reuniões pessoais e apostilas mensais

 

A intervenção educativa nutricional melhorou diversos fatores como o IMC, densidade energética da dieta, CC, entre outros. A intervenção melhorou positivamente a adesão às recomendações, com aumento da ingestão de alimentos vegetais. A intervenção no quadro nutricional educacional durante o tratamento do câncer de mama foi importante para melhorar a ingestão de alimentos, levando um estilo de vida mais saudável e talvez melhorando o prognóstico e diminuindo o risco de câncer.

A15

Publicações na mídia brasileira, impressos, internet, rádio, televisão e redes sociais sobre Outubro Rosa. Divulgação de ações de mobilização e apoio social (palestras, debates, oferta de serviços, caminhadas/práticas esportivas, exposições, ações solidárias, dentre outras), detecção precoce, prevenção primária e fatores de risco.

Diferentes recomendações sobre faixa etária e periodicidade da mamografia são divulgadas durante essa campanha, com certo predomínio da recomendação das sociedades médicas, além de muitas recomendações incompletas. Poucas matérias informaram sobre a coexistência de recomendações diferentes para o rastreamento do câncer de mama, falhando em trazer o contraditório, e muito poucas trouxeram a questão dos riscos e benefícios envolvidos. Muitas afirmações incorretas são propagadas pela mídia numa campanha de esclarecimento, havendo necessidade de qualificação de parte dos veículos de imprensa.

A16

Rede de apoio, espaço onde podem dialogar e compartilhar suas histórias com outras mulheres pacientes e profissionais, proporcionando uma troca de experiências vivenciadas, e orientação por meio de visita domiciliar

A prática multiprofissional possibilita a atualização das estratégias de promoção de saúde que tenham um raio de alcance mais integral e eficaz. Assim, pode-se destacar o Núcleo de Apoio aos Portadores de Câncer como uma rede que possibilita o convívio com pessoas iguais em sentimentos, como medos e inseguranças, entre tantos outros, vivenciados durante as etapas de diagnóstico e tratamento do câncer, influenciando de maneira positiva o processo de tratamento e cura do câncer de mama.

A17

 

Educação em saúde, com utilização de dinâmica de “mito ou verdade”. Apresentação de técnica do autoexame das mamas, orientação sobre exame clínico e mamografia, troca de experiências e cuidados de saúde

A ação oportunizou a promoção da saúde com mulheres indígenas através de uma educação capaz de problematizar e construir, entrelaçando o conhecimento científico com o saber popular. Proporcionou um espaço emancipador de ensino e aprendizagem, de modo que debater a temática dos cânceres de mama e cervical dentro deste ambiente exigiu dos facilitadores o manejo do uso de metodologia que possibilitasse a comunicação com o público-alvo, considerando-se sua especificidade como população indígena, sendo este o maior aprendizado para as práticas futuras dos residentes do programa.

A18

Intervenções educativas durante o exame Papanicolaou, onde ao detectar alguma alteração ginecológica, os enfermeiros orientavam as mulheres, mantendo a continuidade do cuidado e estabelecendo relações de proximidade e vínculo com a comunidade.

Os municípios possuem dificuldades em prover práticas de educação em saúde. O agir em saúde dos profissionais também requer um olhar atento às necessidades de mulheres que vivem em territórios vulneráveis e que, por conseguinte, precisam de práticas proativas e imersão no convívio comunitário para reversão das iniquidades possíveis.

Fonte: as autoras, 2021.

Os responsáveis pelas práticas, na grande maioria dos estudos, são os profissionais da saúde das equipes de Estratégia Saúde da Família, com destaque aos enfermeiros (n=11), Agentes Comunitários da Saúde (ACS)(n=3), além de acadêmicos da área da Enfermagem (n=1) e da Medicina (n=1).

No que diz respeito às estratégias pedagógicas adotadas, observou-se diferentes ações nos estudos analisados, sendo que sete utilizaram o diálogo (A1, A3, A6, A8, A9, A11 e A16), cinco palestras (A2, A10, A13 e A15); seguido de grupos e redes de apoio (A4, A8, A13 e A16); e realização de visitas domiciliares e buscas ativas (A5, A6, T1, A13 e A16). Também houveram ações educativas durantes as consultas, e em sala de espera (A2, A6, T1, A9, A13 e A18); além destas, materiais educativos também foram utilizados (A1, A5, A8, A10, A11, A12, A14 e A15), os quais se deram por meio de folhetos, panfletos, quadros expositivos;utilização de mídia (A5, A10 e A15); ligações telefônicas (A7 e A14); e utilização de dinâmica (A17). Além de ações com a comunidade, em escolas, eventos, reuniões com líderes religiosos e comunitários (A6).

No que tange ao tema das práticas pedagógicas, 16 estudos tiveram como foco a prevenção dos cânceres abordados, dois sobre tratamento (A14 e A16), e apenas um estudo sobre o diagnóstico (T1). Não observou-se foco na reabilitação.

Com relação às repercussões obtidas nas publicações selecionadas, as quais diz respeito às potencialidades e percepções dos pontos relacionados às atividades educativas, 13 das estratégias utilizadas foram consideradas como efetivas e/ou satisfatórias (A1, A2, A3, A5, A6, A7, A8, A9, A11, A12, A14, A16 e A17). 

DISCUSSÃO

Os estudos revisados apresentaram diversas estratégias, evidenciando que a Educação em Saúde é algo imprescindível nos serviços da APS, sendo exercida por todos os profissionais com o objetivo de despertar na população o anseio ao cuidado, para conseguir reconhecer os fatores de risco e, assim, ser capaz de prevenir o câncer (29). Assim, as Unidades Básicas de Saúde (UBS) se apresentam como lugar privilegiado para práticas educativas em saúde, devido ao trabalho multiprofissional e ao acesso à comunidade(30).

Para além das UBSs, outro cenário presente nas práticas pedagógicas foi o domicílio das mulheres, já que por meio das visitas domiciliares os profissionais de saúde obtêm de uma maior proximidade com a população, sendo capaz de introduzir novos ensinamentos e práticas para as usuárias(14).

Ressalta-se também o importante papel da APS na linha de cuidados para o câncer no país, conforme a portaria estabelecida pela Política Nacional para Prevenção e Controle do Câncer (PNPCC), envolvendo ações voltadas para a promoção da saúde e prevenção do câncer, bem como o diagnóstico precoce, tratamento, ações clínicas e cuidados paliativos dos doentes tratados(31).

Em relação aos profissionais responsáveis pela execução dessas estratégias pedagógicas, há uma recorrência dos profissionais enfermeiros, os quais estiveram presentes na maioria dos estudos analisados, já que as estratégias realizadas estiveram presentes, em sua maioria, na APS, dado que estes profissionais possuem um papel importante, abrangendo ações dirigidas aos indivíduos, famílias e comunidade, com a finalidade de garantir a assistência integral na promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde, nos diferentes espaços sociais e em todas as fases do ciclo vital(32).

Além disso, outros profissionais e integrantes das equipes de ESF também foram citados, já que estes também possuem uma função significativa desenvolvendo ações importantes, mediando o relacionamento entre a unidade de saúde e a comunidade, com a comunicação, escuta ativa e respeito às particularidades(32).

O uso de mídias também foram apontadas como forma de realização das ações educativas, o qual requer atenção, pois pode potencializar ações de conscientização massivas desde que ocorra averiguação do conteúdo, por profissionais da saúde, seguindo as diretrizes ministeriais(25).

Sobre as diversas estratégias apontadas nos estudos, houve destaque para aquelas que tiveram como foco das práticas pedagógicas preventivas, aumentando o nível de conhecimento, incentivando o autocuidado e permitindo a detecção precoce. Sendo uma estratégia para reduzir as chances de possíveis consequências e terapias intensivas, por meio da identificação prévia da doença, tratamento correto e aumento da frequência das mulheres aos recursos e exames, incentivando a auto vigilância do cuidado, bem como o empoderamento das mulheres em relação à sua saúde(33).

Dentre as ações no eixo da prevenção do câncer de mama e colo de útero evidenciadas, notou-se a maior utilização de materiais educativos, como folhetos, panfletos, quadros expositivos, emissões de mídia (rádio, televisão, alto-falantes, automóveis, impressos, redes sociais), representações gráficas e/ou ilustrações, modelo anatômico, flor de origami e banner. A utilização desses materiais é capaz de aprimorar a atenção à saúde, já que estes devem incitar o diálogo e a criticidade, indo muito além da transmissão de informação(34).

Um dos material educativos, identificados nos estudos, foi inovador, por ser construído pelos profissionais de saúde e mulheres, a partir de resultados de pesquisa empírica com a população-alvo e utilizou conhecimentos do design na sua elaboração, unindo saberes, e garantindo aplicabilidade do material(22).

Ainda na prevenção, o diálogo apresenta-se como estratégia facilitadora processo de reflexão, promovendo a troca de saberes e subsidiando a aprendizagem proporcionada pelas ações de promoção à saúde, esclarecendo as dúvidas das participantes, garantindo a participação e a construção do conhecimento(12), bem como o reconhecimento das dificuldades das usuárias(19).

Ainda, a realização de orientações durante as consultas, os exames, na sala de são relevantes para compartilhar conhecimentos, elucidar dúvidas e orientar as pacientes acerca do câncer de mama e colo do útero. Esse espaço com as mulheres não se caracteriza apenas como clínico, mas uma oportunidade para a abordagem de temas relevantes ao cuidado promovendo a reflexão e o empoderamento dessas usuárias (11).

Palestras também foram apontadas como uma das ações utilizadas nos artigos, a fim de repassar a instrução necessária para o público feminino, a qual deve ser desenvolvidas com foco nas necessidades dos envolvidos e de forma participativa dialógica, promovendo interação pedagógica mais aberta e confortável com as participantes(11,23).

Ademais, ainda com alvo na prevenção, atividades em grupo também foram realizadas, as quais foram muito bem avaliadas e recebidas pelas mulheres em questão, mostrando-se de grande valia para o aprendizado e na contribuição do autocuidado das mulheres, pois amplia o vínculo e permite a troca de informações, integrando a consulta individual(13).

As visitas domiciliares e as buscas ativas também estiveram presentes como métodos educativos para a prevenção, já que nestas as agentes de saúde conseguem um maior vínculo com a população em questão, conseguindo abordá-las em suas casas e transmitindo o conhecimento necessário para que estas mulheres pratiquem o cuidado necessário(23).

A mídia brasileira abrange impressos, internet, rádio, televisão e redes sociais, e também pode ser utilizada como estratégia de prevenção, e apresentando um grande volume de matérias sobre o câncer de mama, mostrando a força da campanha do Outubro Rosa e o interesse dos meios de comunicação a respeito do tema, destacando ações diversas de informação, apoio social e outros serviços oferecidos às mulheres em geral e às que enfrentam a doença(25), bem como as redes sociais(20)e as ligações telefônicas, que facilitam o acesso as informações e a comunicação(17).

Para que possam ofertar essas informações de qualidade ao público em questão, é necessário que os trabalhadores da saúde estejam sempre atualizados e preparados para compartilhar as informações necessárias e realizar ações fundamentais que realmente funcionem para que as mulheres fiquem mais informadas e seguras de como cuidar de seus corpos contra o câncer de mama e colo do útero (35).

Dentre as repercussões ineficientes e/ou negativas pontuamos seis artigos em que notou-se que as práticas realizadas não alcançaram o objetivo desejado no âmbito da prevenção, tratamento e/ou diagnóstico dos cânceres. Evidenciou-se que a participação das população feminina nas atividades e/ou nos grupos ofertados não se deu de forma efetiva, se mostrando bastante limitada, manifestando uma necessidade de reflexão pelos gestores e componentes da Estratégia Saúde da Família sobre a ação realizada, para que esta seja realizada de forma mais efetiva e que atraia a participação das usuárias(13).

Além disso, explorando acerca dos desafios na prevenção e no tratamento do câncer uterino na região nordeste do Brasil, detectou-se que uma cadeia de problemas socioeconômicos potencializa a dificuldade de adesão ao rastreamento. Por sua vez, a fragilidade da Atenção Primária à Saúde com característica excludente e a rede de serviços com baixa inclusão expõem as mulheres que aderiram ao rastreamento e as que conseguiram acesso às incertezas de continuidade e resolubilidade do cuidado. Ademais, os profissionais têm dificuldades de resolução diante da estrutura desfavorável, entretanto, também retroalimentam ou reproduzem iniquidades quando atuam com práticas centradas no procedimento, em detrimento do cuidado às mulheres(28).

Destaca-se que ainda há poucos recursos, em termos de financiamento e pesquisa, dada sua incidência relativamente, em comparação com outros tipos de câncer. Estudos de alta qualidade são necessários para avaliar se as intervenções educacionais podem melhorar a apresentação precoce e o encaminhamento para mulheres com sintomas da neoplasia. Ressalta-se também que os estudos devem incluir uma avaliação dos tempos de encaminhamento para o fornecimento adequado de informações para a tomada de decisão clínica(14).

CONCLUSÃO

Foi possível identificar na literatura as práticas de Educação em Saúde desenvolvidas para a população feminina brasileira na abordagem da prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação do câncer de mama e de colo de útero, e observou-se predominância das ações voltadas para a prevenção, destacando os enfermeiros como os principais responsáveis pela execução destas ações, desenvolvidas principalmente no cenário da APS, apresentando escassez de práticas educativas voltadas para a área do diagnóstico, tratamento e reabilitação.

Tanto as estratégias para o câncer de mama, como as para o câncer de colo de útero, dispuseram de intervenções educativas que ressaltaram a autonomia das mulheres no processo de ensino e aprendizagem, trazendo à tona a mulher como protagonista do seu conhecimento. Como estratégias de Educação em Saúde, observou-se a utilização do diálogo, palestras, roda de conversa, recursos tecnológicos (como redes sociais, mídia, aplicativos de celulares), materiais educativos (como folhetos, panfletos, quadros expositivos, representações gráficas e/ou ilustrações, modelo anatômico, flor de origami, banner e apostilas), atividades em grupos e ações com a comunidade, as quais devem ser realizadas com um olhar sensível e empático na realidade em que se encontram.

As ações de Educação em Saúde se mostraram de grande valia à comunidade, mas vale ressaltar que se sobressaíram aquelas que alcançaram os assuntos de forma a conseguir a participação e a discussão com as mulheres em questão, atingindo assim o objetivo de promover o conhecimento destas e aumentar a adesão dos exames, fazendo com que estas compreendam a importância do autocuidado e concluindo o objetivo das práticas pedagógicas.

REFERÊNCIAS

  1. Bray F, Ferlay J, Soerjomataram I, Siegel RL, Torre LAT, Jemal A.Global cancerstatistics 2018: GLOBOCAN estimatesofincidenceandmortalityworldwide for 36 cancers in 185 countries. CA: a cancerjournal for clinicians [serial on Internet] 2018 [cited 2023 fev 15]; 68(6):394-424. Avaliablefrom:https://doi.org/10.3322/caac.21492
  2. Ferreira MC, Vale DB, Barros MBA. Incidência e mortalidade por câncer de mama e do colo do útero em um município brasileiro. Rev Saúde Pública [serial on Internet] 2021 [cited 2023 fev 15]; 55. Avaliablefrom: https://doi.org/10.11606/s1518-8787.2021055003085
  3. Instituto Nacional de Câncer [homepage na internet]. Câncer de mama[cited 2023 fev 15. Avaliablefrom: https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-de-mama.
  4. Instituto Nacional de Câncer [homepage na internet]. Controle do câncer de mama[cited 2023 fev 15. Avaliablefrom: https://www.inca.gov.br/mama.
  5. Camargo IMR, Petroni TF. Desafios e estratégias para realização do exame de papanicolau como método preventivo do câncer de colo do útero [Trabalho de Conclusão de Curso]. Toledo: Centro Universitário Toledo; 2017.
  6. RomeroLS, Shimocomaqui GB,Medeiros ABR. Intervenção na prevenção e controle de câncer de colo uterino e mama numa unidade básica de saúde do nordeste do Brasil. Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade [serial on internet]2017 [cited 2023 fev 15]; 12(39):1-9. Avaliablefrom: https://doi.org/10.5712/rbmfc12(39)1356
  7. Urio A, Souza JB, Manorov M, Soares RB. O caminho do diagnóstico à reabilitação: ossentimentos e rede de apoio das mulheresquevivenciam o câncer e a mastectomia. Revista de PesquisaCuidado é Fundamental Online [serial on internet] 2019 [cited 2023 fev 15];11(4):1031-1037.Avaliable from:https://doi.org/10.9789/2175-5361.2019.v11i4.1031-1037
  8. Mendes KDS, Silveira RCCP, Galvão MC. Revisão integrativa: método para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto Contexto Enferm[serial on internet] 2008 [cited 2023 fev 15]; 17(4):758-64.Avaliablefrom: http://www.scielo.br/pdf/tce/v17n4/18.pdf.
  9. MoherD, Liberati A, Tetzlaff J, Altman DG. Preferred reporting items for systematic reviews and meta-analyses: the PRISMA statement. Annals of internal medicine [serial on internet] 2009 [cited 2023 fev 15];151(4): 264-269. Avaliablefrom:https://doi.org/10.7326/0003-4819-151-4-200908180-00135
  10. Bushatsky M, Cabral LR, Cabral JR, Barros MBSC, Gomes BMR, Filho ASSF. Educação em saúde: uma estratégia de intervenção frente ao câncer de mama. Ciência, Cuidado e Saúde [serial on internet] 2015 [cited 2023 fev 15]; 14(1):870-878. Avaliablefrom:http://dx.doi.org/10.4025/cienccuidsaude.v14i1.23259
  11. Correio KDL, Ramos AIG, Santos RLG, Bushatsky M, Correio MBSCB. Controle do câncer do colo do útero: ações desenvolvidas pelo enfermeiro à luz do discurso do sujeito coletivo. Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental [serial on internet] 2015 [cited 2023 fev 15]; 7(2): 2425-2439. Avaliablefrom:http://dx.doi.org/10.9789/2175-5361.2015.v7i2.2425-2439
  12. Souza KR, Paixão GPN, Almeida ES, Sousa AR, Lirio JGS, Campos LM. Educação popular como instrumento participativo para a prevenção do câncer ginecológico: percepção de mulheres. Revista Cuidarte[serial on internet] 2015 [cited 2023 fev 15]; 6(1):892-899. Avaliablefrom:http://dx.doi.org/10.15649/cuidarte.v6i1.129
  13. Pasqual KK, Carvalhaes MABL, Parada CMGL. Atenção à saúde da mulher após os 50 anos: vulnerabilidade programática na Estratégia Saúde da Família. Revista Gaúcha de Enfermagem[serial on internet] 2019 [cited 2023 fev 15]; 36(2):21-27. Avaliablefrom:https://doi.org/10.1590/1983-1447.2015.02.44822
  14. Soares MBO, Silva SR. Intervenções que favorecem a adesão ao exame de colpocitologia oncótica: revisão integrativa. Revista Brasileira de Enfermagem[serial on internet] 2016 [cited 2023 fev 15; 69(2): 404-414. Avaliablefrom: https://doi.org/10.1590/0034-7167.2016690226i
  15. Alves SR, Alves AO, Assis MCS. Educação popular em saúde como estratégia à adesão na realização do exame colpocitológico. Ciência, Cuidado e Saúde, [serialon internet] 2016 [cited 2023 fev 15; 15(3):570-574. Avaliablefrom:https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/CiencCuidSaude/article/view/27125
  1. Almeida AIM. Conhecimento, atitude e prática acerca da detecção precoce do câncer de mama no âmbito da estratégia de saúde da família [Dissertação de Mestrado]. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará; 2016.
  2. Lima TM, Nicolau AIO, Carvalho FHC, Vasconcelos CTM, Aquino PS, Pinheiro AKB. Intervenções por telefone para adesão ao exame colpocitológico. Revista Latino-Americana de Enfermagem[serial on internet] 2017[cited 2023 fev 15];25:e2844. Avaliablefrom:https://doi.org/10.1590/1518-8345.1683.2844
  3. Vasconcelos CTM, Pinheiro AKB, Nicolau AIO, Lima TM, Barbosa DFF. Comparison among the efficacy of interventions for the return rate to receive the pap test report: randomized controlled clinical trial. Revista Latino-Americana de Enfermagem[serial on internet] 2017 [cited 2023 fev 15]; 25:e2857Avaliablefrom:https://doi.org/10.1590/1518-8345.1337.2857
  4. Couto VBM, Guzman JLD. “Além da Mama”: o Cenário do Outubro Rosa no Aprendizado da Formação Médica. Revista Brasileira de Educação Médica[serial on internet] 2017 [cited 2023 fev 15]; 41(1): 30-37.Avaliablefrom:https://doi.org/10.1590/1981-52712015v41n1RB20160005
  5. Bilotti CC, Nepomuceno LD, Altizani GM, Macuch RS, Lucena TFR, Bortolozzi F, Bernuci MP. m-Health no controle do câncer de colo do útero: pré-requisitos para o desenvolvimento de um aplicativo para smartphones. Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde[serial on internet] 2017 [cited 2023 fev 15]; 11(2): 1-18. Avaliablefrom:http://dx.doi.org/10.29397/reciis.v11i2.1217
  6. Mendes LC, Eliais TC, Silva SR. Conhecimento e prática da autopalpação das mamas entre estudantes de escolas públicas do período noturno. Revista de Enfermagem UERJ [serial on internet] 2017 [cited 2023 fev 15]; 25:1-6.Avaliablefrom:https://doi.org/10.12957/reuerj.2017.13746
  7. Peuker AC, Lima NB, Freire KM, Oliveira CMM, Castro EK. Construção de um material educativo para a prevenção do câncer de colo do útero. Estudos Interdisciplinares em Psicologia[serial on internet] 2017 [cited 2023 fev 15]; 8(2):146-160. Avaliablefrom:http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2236-64072017000200009.
  8. Silva AB, Rodrigues MP, Oliveira AP, Melo RHV.Prevenção do câncer cervicouterino: uma ação realizada pelos enfermeiros da estratégia saúde da família? Revista Ciência Plural [serial on internet] 2017 [cited 2023 fev 15]; 3(2): 99-144. Avaliablefrom: https://periodicos.ufrn.br/rcp/article/view/12926/8993
  9. Liz S, Vieira FGK, Assis MAA, Cardoso AL, Pazini CPL, Pietro PFD. Adherence to the WCRF/AICR for Women in Breast Cancer Adjuvant Treatment submitted to Educational Nutritional Intervention. Nutrition&Cancer[serial on internet] 2018 [cited 2023 fev 15]; 70(5): 2018. Avaliablefrom:https://doi.org/10.1080/01635581.2017.1380207
  10. Assis M, Santos ROM, Migowski A. Detecção precoce do câncer de mama na mídia brasileira no Outubro Rosa. Physis[serial on internet] 2020 [cited 2023 fev 15; 30(1):1-20. Avaliablefrom:https://doi.org/10.1590/S0103-73312020300119
  11. Silva KK, Barreto FA, Carvalho FPB, Carvalho PRS. Estratégias de enfrentamento após o diagnóstico de câncer de mama. Revista Brasileira em Promoção da Saúde[serial on internet] 2020 [cited 2023 fev 15; 33:1-10.Avaliablefrom:https://doi.org/10.5020/18061230.2020.10022
  12. Souza ATS, Vilarinho MLCM, Brandão SASM, Rodrigues AK, Amaral LRS, Milanez LS, Pereira MS, Pedrosa JS. Educação em saúde para mulheres indígenas sobre cânceres de mama e de colo uterino. Revista Brasileira em Promoção da Saúde[serial on internet] 2020 [cited 2023 fev 15]; 33:1-8. Avaliablefrom:https://doi.org/10.5020/18061230.2020.10740
  13. Fernandes NFS, Almeida PF, Prado MBL, Carneiro AO, Anjos EF, Paiva JAC, Santos AM. Desafios para prevenção e tratamento do câncer cervicouterino no interior do Nordeste. Revista Brasileira de Estudos de População[serial on internet] 2021 [cited 2023 fev 15]; 38:e0144. Avaliablefrom:https://doi.org/10.20947/S0102-3098a0144
  14. Conceição DS, Viana VSS, Batista AKR, Alcântara ASS, Eleres VM, Pinheiro WF, Viana JA. A educação em saúde como instrumento de mudança social. Brazilian Journal of Development[serial on internet] 2020 [cited 2023 fev 15]; 6(8): 59412-59416. Avaliable from:https://doi.org/10.34117/bjdv6n8-383
  15. Martins RAS, Souza CA. A educação em saúde no contexto da atenção primária em saúde. Revista Família, Ciclos de Vida e Saúde no Contexto Social[serial on internet] 2017 [cited 2023 fev 15]; 5(2): 282-288. Avaliablefrom: https://doi.org/10.18554/refacs.v5i0.2261
  16. Ministério da Saúde [homepage na internet]. Portaria de consolidação nº 2, de 28 de setembro de 2017. Consolidação das normas sobre as políticas nacionais de saúde do Sistema Único de Saúde. [Internet]. 2017[cited 2023 fev 15].Avaliablefrom:https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/MatrizesConsolidacao/Matriz-2-Politicas.html
  17. Peruzzo HE, Bega AG, Lopes APAT, Haddad MCF, Peres AM, Marcon SS. Os desafios de se trabalhar em equipe na estratégia saúde da família. Escola Anna Nery[serial on internet] 2018 [cited 2023 fev 15]; 22(4): e20170372. Avaliablefrom:https://doi.org/10.1590/2177-9465-EAN-2017-0372
  18. Santos EEP, Rasch F, Cella G, Orth S, Amthauer C. Dia “D” prevenção e promoção à saúde das mulheres: relato de experiência acadêmica. Anuário Pesquisa E Extensão Unoesc São Miguel do Oeste[serial on internet] 2017 [cited 2023 fev 15]; 2:1-8. Avaliablefrom:https://portalperiodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/14089.
  19. Oliveira DAL, Dutra CRS, Santos SME, Oliveira MRP, Lima LJQ, Lima ASL, Carvalho FP. Tecnologia para educação em saúde na prevenção e rastreamento do câncer de mama. Nursing[serial on internet] 2021 [cited 2023 fev 15]; 24(275):5530-5543. Avaliablefrom:https://doi.org/10.36489/nursing.2021v24i275p5530_5543

 

  1. Ferreira DS, Bernardo FMS, Costa EC, Maciel NS, Costa RL, Carvalho CML.Conhecimento, atitude e prática de enfermeiros na detecção do câncer de mama. Escola Anna Nery[serial on internet] 2020 [cited 2023 fev 15]; 24(2):e20190054. Avaliablefrom:https://doi.org/10.1590/2177-9465-EAN-2019-0054