A Cultura de Segurança do Paciente da Atenção Primária à Saúde no Norte do Brasil

Autores

  • Fabrício Brito dos Santos Nutricionista. Especialista em Saúde da Família pela Universidade Federal de Rondônia. Porto Velho https://orcid.org/0000-0002-5185-0473
  • Adriana Tavares Hang Enfermeira. Doutora, Professora Adjunta do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Rondônia. Porto Velho, Rondônia, Brasil.  https://orcid.org/0000-0002-5185-0473
  • Aldrin de Sousa Pinheiro Enfermeiro. Mestre, Professor Assistente do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Rondônia. Porto Velho, Rondônia, Brasil.  https://orcid.org/0000-0002-7256-9939
  • Priscilla Perez da Silva Pereira Enfermeira. Doutora, Professora Adjunta do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Rondônia. Porto Velho, Rondônia, Brasil.  https://orcid.org/0000-0001-8900-6801
  • Daniela Oliveira Pontes Enfermeira. Doutora, Professora Adjunta do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Rondônia. Porto Velho, Rondônia, Brasil.  https://orcid.org/0000-0001-7280-0638
  • Evandro Francisco de Farias Júnior Acadêmico de Enfermagem, Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Rondônia. Porto Velho, Rondônia, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-6161-4602
  • Geysa Maria Malaquias do Nascimento Lemke Nutricionista. Mestra, Secretaria de Estado da Saúde de Rondônia. Porto Velho, Rondônia, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-5014-7842

DOI:

https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2024v14i92p13772-13785

Palavras-chave:

Segurança do paciente, Medição de Processos, Atenção Primária à Saúde

Resumo

Objetivo: Avaliar a cultura de segurança do paciente na Atenção Primária à Saúde em Porto Velho, Rondônia. Método: Pesquisa quantitativa, transversal tipo survey com instrumento padronizado. Dados coletados de 2020 a 2021 com profissionais de saúde. Resultado: Dos 51 questionários respondidos, 49 (96%) foram válidos. Das seis categorias profissionais destacaram-se agentes comunitários de saúde (52%) e técnicos de enfermagem (12%); 37% atuavam na unidade por seis a 11 anos e 24% há mais de 11 anos; 65% cumpriam de 33 a 40 horas semanais. A dimensão melhor avaliada foi “Trabalhando neste serviço de saúde”, com um score de 80%, ponto forte para a segurança do paciente. Na avaliação geral, 72% classificou o serviço como Bom. Conclusão: Das dimensões analisadas prevaleceu a avaliação negativa da cultura de segurança do paciente. Diante dos achados é possível planejar prospectivamente ações relevantes ao fortalecimento da segurança do paciente nas dimensões verificadas como frágeis.

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Publicado

2025-01-27

Como Citar

Santos, F. B. dos, Hang, A. T., Pinheiro, A. de S., Pereira, P. P. da S., Pontes, D. O., Júnior, E. F. de F., & Lemke, G. M. M. do N. (2025). A Cultura de Segurança do Paciente da Atenção Primária à Saúde no Norte do Brasil. Saúde Coletiva (Barueri), 15(92), 13772–13785. https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2024v14i92p13772-13785

Edição

Seção

Artigo Quantitativo