Análise da Prevalência de Pacientes que Vivem com HIV Indetectáveis Pós-genotipagem Realizada por Falha Terapêutica Prévia

Autores

  • Letícia Silva Universidade Estadual de Ponta Grossa
  • Felício de Freitas Netto Universidade Estadual de Ponta Grossa
  • Fabiana Postiglione Mansani Universidade Estadual de Ponta Grossa
  • Thiago Martins Figueiredo Universidade Estadual de Ponta Grossa
  • Eduardo Machado Dechandt Universidade Estadual de Ponta Grossa

DOI:

https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2024v14i92p14018-14027

Palavras-chave:

HIV, Genotipagem, Indetectável, Falha, Condutas Terapêuticas

Resumo

A genotipagem é um exame utilizado para detectar mutações específicas que eram resistência aos antirretrovirais do tratamento padrão dos pacientes vivendo com o vírus HIV (PVHIV) após a confirmação da carga viral maior que 500 cópias/mL após 6 meses de correta aderência à TARV. Objetivo: Avaliar a prevalência de pacientes que vivem com HIV indetectáveis após a realização de genotipagem feita por falha virológica prévia. Método: Trata-se de um estudo transversal, de abordagem quantitativa,totalizando 691 prontuários de PVHIV. Resultados e Discussão: De toda a amostra analisada (n=691), 160 pacientes tiveram a indicação formal de realização de genotipagem por falha terapêutica prévia, no entanto, apenas 69 realizaram-na, dos quais 13 pacientes obtiveram indetectabilidade de carga após a mudança farmacológica indicada pelo exame. A principal indicação de genotipagem pós-tratamento em PVHIV é a falha terapêutica. Esta, por sua vez, advém – em sua maioria – da má adesão terapêutica dos pacientes. A importância da genotipagemem PVHIV detectáveis centra-se além do paciente per se, mas tem uma notória relevância epidemiológica, relacionando-se com a instransmissibilidade empacientes indetectáveis.

Referências

UNAIDS. Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS). Global AIDS UpDate. Disponível em:https://unaids.org.br/estatisticas/. Acesso em: 15 de setembro de 2023.

ASSEMBLEIA GERAL DA ONU. Declaração Política sobre HIV e AIDS : Acelerar a Resposta para lutar contra o HIV e acabar com a epidemia de AIDS até 2030. p. 24, 2016.

ADRIANO, AJGL. Programa Nacional de Doenças Sexualmente Transmissíveis/Síndrome da imunodeficiência adquirida. 2008.

BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Manejo da Infecção pelo HIV em Adultos, 2018. Brasília, DF.

Adele SB, Gerson FMP, Lendel C, Amilcar T, André FS, Marcelo AS. Antiretroviral treatment, government policy and economy of HIV/AIDS in Brazil:Is it time for HIV cure in the country? BMC AIDS Research and Therapy. 2019;16 (1): 1–7.

Itezl GG, Jesús GG, Herzain LA, Benito PG, Eduardo VC, Maricarmen HDLR, et al. Calidad de vida y variables psicológicas que afectan la

adherencia al tratamiento anti-retroviral en pacientes mexicanos con infección por VIH/SIDA. RCI. 2019; 36 (3): 331–339.

BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. (2021). Boletim epidemiológico HIV/AIDS | 2021. Brasília, DF.

Claudia H, Nzovu U, Enju L, Said A, Ferdinand M, Guerino C, David S, et al. HIV virological failure and drug resistance in a cohort of Tanzanian HIV-infected adults. JAC. 2016; 71 (7): 1966–1974.

Shimba H, Sello GM, Samuel EK, Jan MB, Seif A, Eric L, et al. Prevalence and patterns of HIV drug resistance in patients with suspected

virological failure in North-Western Tanzania. JAC. 2022; 77 (2): 483-491

Rami K, Allison DL, Leeann S, Marissa R, Emanuel K, Millicent O, et al. HIV-1 second-line failure and drug resistance at high-level and

low- level viremia in Western Kenya. Aids. 2018; 32 (17): 2485-2496.

Publicado

2025-01-27

Como Citar

Silva, L., Netto, F. de F., Mansani, F. . P., Figueiredo, T. M., & Dechandt, E. M. (2025). Análise da Prevalência de Pacientes que Vivem com HIV Indetectáveis Pós-genotipagem Realizada por Falha Terapêutica Prévia. Saúde Coletiva (Barueri), 15(92), 14018–14027. https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2024v14i92p14018-14027

Edição

Seção

Artigos Cientí­ficos