Análise da Prevalência de Pacientes que Vivem com HIV Indetectáveis Pós-genotipagem Realizada por Falha Terapêutica Prévia
DOI:
https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2024v14i92p14018-14027Palavras-chave:
HIV, Genotipagem, Indetectável, Falha, Condutas TerapêuticasResumo
A genotipagem é um exame utilizado para detectar mutações específicas que eram resistência aos antirretrovirais do tratamento padrão dos pacientes vivendo com o vírus HIV (PVHIV) após a confirmação da carga viral maior que 500 cópias/mL após 6 meses de correta aderência à TARV. Objetivo: Avaliar a prevalência de pacientes que vivem com HIV indetectáveis após a realização de genotipagem feita por falha virológica prévia. Método: Trata-se de um estudo transversal, de abordagem quantitativa,totalizando 691 prontuários de PVHIV. Resultados e Discussão: De toda a amostra analisada (n=691), 160 pacientes tiveram a indicação formal de realização de genotipagem por falha terapêutica prévia, no entanto, apenas 69 realizaram-na, dos quais 13 pacientes obtiveram indetectabilidade de carga após a mudança farmacológica indicada pelo exame. A principal indicação de genotipagem pós-tratamento em PVHIV é a falha terapêutica. Esta, por sua vez, advém – em sua maioria – da má adesão terapêutica dos pacientes. A importância da genotipagemem PVHIV detectáveis centra-se além do paciente per se, mas tem uma notória relevância epidemiológica, relacionando-se com a instransmissibilidade empacientes indetectáveis.
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