Via Aérea: Dados do Programa de Melhoria do Acesso e Qualidade da Atenção Básica
DOI:
https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2025v15i93p14536-14545Palavras-chave:
Políticas de saúde, Pesquisa sobre Serviços de Saúde, Atenção Primaria à Saúde, Manuseio das Vias Aéreas, Equipamentos e ProvisõesResumo
Buscou-se identificar a presença de insumos para garantir a via aérea em adultos na atenção básica a partir de dados secundários do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e Qualidade da Atenção Básica, de 2018, em um estudo transversal. Os dados foram analisados segundo regiões geográficas e porte populacional dos municípios, utilizando frequências absolutas, percentuais e razão de prevalência. A maioria das equipes afirma possuir insumos em mais de 70%, porém há menor predominância no Norte e Nordeste, além de municípios de médio porte; principalmente para o laringoscópio, no Norte (24,06%) comparado ao Sul (61,05%) (RP:0,394) e em municípios de médio porte (36,76%) comparados aos de pequeno (RP:1,195) e grande (RP:0,702). A falta de insumos compromete o desempenho assistencial, podendo agravar condições de saúde. Aprimorar políticas públicas e gestão financeira é essencial. A distribuição equitativa de insumos é crucial para garantir um atendimento eficaz e reduzir desigualdades, fortalecendo o SUS.
Referências
SCARPELINI, Sandro. A organização do atendimento às urgências e trauma. Medicina, Ribeirão Preto, v.40, n.3, p.315-320,2007.
MENDES, Eugênio Vilaça. As redes de atenção à saúde. Ciência & Saúde Coletiva, v.15,2010.
BITTENCOURT, Roberto José; HORTALE, Virginia Alonso. Intervenções para solucionar a superlotação nos serviços de emergência hospitalar: uma revisão sistemática. Cadernos de Saúde Pública, v.25,2009.
BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria n.479 Criar mecanismos para a implantação dos Sistemas Estaduais de Referência Hospitalar e m Atendimento de Urgências e Emergências.1999.
BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria n.824 Aprovar a Normatização de Atendimento Pré-Hospitalar.1999.
BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria n.1600 Reformula a Política Nacional de Atenção às Urgências e institui a Rede de Atenção às Urgências no SUS. Brasília-DF,2011.
BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria n.2.436 Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do SUS. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2017.
STARFIELD, B. Atenção primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia. 1ed. Brasília: Unesco, Ministério da Saúde,2002.
QUICK DOLL, Silvia Catarina et al. Qualidade dos componentes pré-hospitalares fixos da Rede de Urgência e Emergência no Brasil: um estudo a partir de dados do PMAQ-AB e PNASS. Cadernos de Saúde Pública, v.38, 2022.
Ministério da Saúde. Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica. Disponível em: https://aps.saude.gov.br/ape/pmaq/ciclo3/. Acesso em: 12 jul. 2023.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica. Manual Instrutivo: Saúde Mais Perto de Você - Acesso e Qualidade. Brasília, DF:2017.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica. Instrumento de Avaliação Externa para as Equipes de Atenção Básica, Saúde Bucal e NASF. Brasília, DF:2017.
CATAPAN, Soraia de Camargo; WILLEMANN, Maria Cristina Antunes; CALVO, Maria Cristina Marino. Estrutura e processo de trabalho para implantação da teleconsulta médica no Sistema Único de Saúde do Brasil, um estudo transversal com dados de 2017-2018. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v.30, 2021.
Skov T, Deddens J, Petersen MR, Endahl L. Prevalence proportion ratios: estimation and hypothesis testing. Int J Epidemiol 1998;27:91-5.
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual instrutivo da Rede de Atenção às Urgências e Emergências no SUS. 2013.
FERNANDES, Denise Mota Araripe Pereira. A IMPORTÂNCIA ESTRUTURAL DAS UNIDADES DE SAÚDE DA FAMÍLIA ENQUANTO GARANTIA DOS PRINCÍPIOS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA. Revista da Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba, v.1, n.1, 2023.
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de estrutura física das unidades básicas de saúde: saúde da família. Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica – 2.ed. Brasília; 2008. 52 p.: il. color – (Série A. Normas e Manuais Técnicos).
BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria n.2048 Aprova, na forma do Anexo desta Portaria, o Regulamento Técnico dos Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência. Brasília-DF, 2002.
BRASIL. Ministério da Saúde. Acolhimento à demanda espontânea. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. 1.ed.; 1.reimpr.–Brasília; 2013.
ATLS. Advanced Trauma Life Support Course Administration and Faculty Guide. Chicago: Colégio Americano de Cirurgiões, 2018.
ZILLI, Rafaella de Oliveira. A percepção dos enfermeiros nos atendimentos de urgência e emergência na atenção primária à saúde. 2022.
TURCI, Maria Aparecida; LIMA-COSTA, Maria Fernanda; MACINKO, James. Influência de fatores estruturais e organizacionais no desempenho da atenção primária à saúde em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, na avaliação de gestores e enfermeiros. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 31, n. 9, p. 1941-1952, 2015.
SOARES, Stefania Santos; DE LIMA, Luciana Dias; DE CASTRO, Ana Luisa Barros. O papel da atenção básica no atendimento às urgências: um olhar sobre as políticas. Journal of Management & Primary Health Care| ISSN 2179-6750, v.5, n.2, 2014.
SILVA, Zilmar Geralda de Almeida. Avaliação da gestão da rede de atenção à urgência e emergência na APS. 2019.