Prevalência da Síndrome de Burnout em Professores: Protocolo de Revisão Sistemática
DOI:
https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2025v15i94p15201-15210Palavras-chave:
Esgotamento psicológico, Docente, PrevalênciaResumo
Objetivo: Este protocolo de revisão sistemática visa analisar a prevalência da Síndrome de Burnout entre professores. Método: Registrado na PROSPERO (CRD420250651910) e seguindo as diretrizes PRISMA, incluirá estudos observacionais (transversais, de coorte e caso-controle) que utilizem instrumentos validados. A busca será realizada nas bases MEDLINE (PubMed), EMBASE, LILACS (BVS), PsycInfo e Google Acadêmico. A seleção e extração dos dados serão feitas por dois revisores independentes, com um terceiro para resolver discordâncias. O risco de viés será avaliado pelas ferramentas ROBINS-E e JBI. A síntese dos dados incluirá meta-análise com modelos de efeitos aleatórios e avaliação da qualidade da evidência pelo sistema GRADE. Conclusão: Esta revisão fornecerá uma visão global da prevalência do burnout em professores, identificando fatores associados e contribuindo para novas perspectivas sobre o tema.
Referências
Ministério da Saúde. Síndrome de Burnout. Disponível em: https://www.gov.br/saude/ptbr/assuntos/saude-de-a-a-z/s/sindrome-de-burnout Brasil, 2019.
Maslach C, Schaufeli WB, Leiter MP. Job burnout. Annual Review Psychology. 2001;52:397-422.
Massa LD, Oliveira E, Dell'Aglio DD, Tavares JP. Síndrome de Burnout em professores universitários. Rev Ter Ocup Univ São Paulo. 2016;27(2):180-189.
Gil-Monte PR. El síndrome de quemarse por el trabajo (burnout) como fenómeno transcultural. Informació Psicológica. 2008;91-92:4-11.
Dias BV, Silva PSS. Síndrome de Burnout em docentes: revisão integrativa sobre as causas. CuidArte, Enferm. 2020;14:95-100.
Page MJ, McKenzie JE, Bossuyt PM, Boutron I, Hoffmann TC, Mulrow CD, et al. The PRISMA 2020 statement: an updated guideline for reporting systematic reviews. BMJ. 2021;372:n71.
Maslach, C., et al. (2016). Maslach Burnout Inventory Manual (4th ed.). Consulting Psychologists Press.
Kristensen, T. S., et al. (2005). The Copenhagen Burnout Inventory: A new tool for the assessment of burnout. Work & Stress, 19(3), 192-207.
Demerouti, E., et al. (2003). The Oldenburg Burnout Inventory: A good alternative to measure burnout. Work & Stress, 17(3), 213-219.
Tamayo, R. M., & Tróccoli, B. T. (2009). Exaustão emocional, despersonalização e realização profissional em professores: Validação da Escala de Caracterização do Burnout (ECB). Psicologia: Reflexão e Crítica, 22(3), 394-402.
Schaufeli, W. B., De Witte, H., & Desart, S. (2020). Burnout Assessment Tool (BAT) - Development, Validity, and Reliability. International Journal of Environmental Research and Public Health, 17(24), 9495.
Sterne, J. A., et al. (2019). ROBINS-I: A tool for assessing risk of bias in non-randomized studies of interventions. BMJ, 355, i4919.
Tufanaru C, Munn Z, Aromataris E, Campell J, Hopp L. Chapter 3: Systematic reviews of effectiveness. In: Aromataris E, Munn Z, editors. JBI Manual for Evidence Synthesis [internet]. JBI; 2020 [cited 2023 Oct 6]. Available from: https://synthesismanual.jbi.global.
Ma LL, Wang YY, Yang ZH, Huang D, Weng H, Zeng XT. Methodological quality (risk of bias) assessment tools for primary and secondary medical studies: what are they and which is better? Military Med Res. 2020;7(7).
Tufanaru C, Munn Z, Stephenson M, Aromataris E. Fixed or random effects meta-analysis? Common methodological issues in systematic reviews of effectiveness. Int J Evid Based Healthc. 2015;13(3):196-207.
Schünemann, H. J., et al. (2020). GRADE handbook for grading quality of evidence and strength of recommendations. Cochrane