Controle glicêmico, suporte social percebido e o autocuidado de indivíduos com diabetes tipo 2
DOI:
https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2020v10i55p2815-2830Palavras-chave:
Diabetes Mellitus, Apoio Social, Autocuidado, Enfermagem, Glicemia, Doenças MetabólicasResumo
Objetivo: Avaliar o grau de suporte social percebido e sua relação com o autocuidado e o controle glicêmico dos indivíduos diabéticos tipo 2. Metodologia: Pesquisa transversal, realizada com 154 indivíduos diabéticos com idade superior a 18 anos, acompanhados em unidades de saúde. Foram analisadas variáveis sociodemográficas, antropométricas, clínicas, de autocuidado e de suporte social relacionadas ao controle glicêmico. Para a análise das variáveis de caráter genérico, foi realizado um estudo de frequência simples e calculadas as medidas de tendência central. Para verificar a associação das comorbidades com o controle glicêmico foi utilizado o teste Qui-quadrado. Resultados: Os participantes atingiram boa pontuação em algumas atividades do autocuidado e, apesar de terem pouco apoio social, se sentiam satisfeitos. Ao se associar as atividades de autocuidado com o suporte social recebido, não houve associação estatisticamente significativa. Conclusão: Houve associação entre algumas comorbidades, como Hipertensão, obesidade, nefropatias, depressão e o uso de insulina com o controle glicêmico, o que reforça a necessidade de estimular cada vez mais a busca do controle entre os indivíduos com diabetes tipo 2.