Natimortalidade de fetos com peso de 2.500g no municí­pio do Rio de Janeiro: 2008-2017

Autores

  • Geiza Martins Barros
  • Marcos Augusto Bastos Dias
  • Valeria Saraceni

DOI:

https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2020v10i57p3467-3476

Palavras-chave:

Complicações na Gravidez, Cuidado Pré-natal, Natimorto, Peso Fetal

Resumo

Este estudo visa descrever aspectos assistenciais das mulheres que tiveram natimortos com peso maior ou igual a 2.500g e que morreram antes ou durante os seus nascimentos, de mães residentes no municí­pio do Rio de Janeiro (MRJ) nos anos de 2008 a 2017. Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo, utilizando dados secundários, integrando variáveis relacionadas aos óbitos destes bebês, a partir dos dados secundários dos Sistemas de Informação sobre Mortalidade (SIM) e Nascidos Vivos (SINASC). A coleta dos dados ocorreu durante os meses de janeiro a março de 2019. A taxa de natimortalidade no perí­odo estudado foi de 10,1/1000 nascidos e a taxa de natimortalidade de fetos com 2500g ou mais foi de 2,42/1000 nascidos. A faixa etária materna mais frequente foi de 20 a 34 anos, a escolaridade de 4 a 11 anos de estudo, o parto vaginal foi a principal via de nascimento, o sexo masculino apresentou maior frequência de natimortalidade, a grande maioria dos óbitos foi antes do parto e tiveram como local de ocorrência, os hospitais. As afecções originadas no perí­odo perinatal foram as mais prevalentes e o declí­nio dos óbitos não investigados se deu em 2010, possí­vel relação com a obrigatoriedade da vigilância destes óbitos a partir deste ano.

Biografia do Autor

Geiza Martins Barros

Enfermeira. Doutoranda em Ciências da Saúde.

Marcos Augusto Bastos Dias

Médico.

Valeria Saraceni

Médica. Doutora em Saúde Pública. ENSP – Fiocruz.

Publicado

2020-10-21

Como Citar

Martins Barros, G. ., Bastos Dias, M. A. ., & Saraceni , V. . (2020). Natimortalidade de fetos com peso de 2.500g no municí­pio do Rio de Janeiro: 2008-2017. Saúde Coletiva (Barueri), 10(57), 3467–3476. https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2020v10i57p3467-3476

Edição

Seção

Artigos Cientí­ficos