A influência sócio-familiar no comportamento alimentar de pacientes obesos

Renata  Teti Tibúrcio Maia; Mônica  Cristina Batista de Melo

doi:10.36489/saudecoletiva.2021v11i71p9320-9333

Autores

Renata Teti Tibúrcio Maia Psicóloga no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP) e docente na Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS). Graduada pela Universidade Federal de Pernambuco, Mestra em Psicologia da Saúde e especialista em Psicologia Clínica e Hospitalar. https://orcid.org/0000-0003-0798-7226
Mônica Cristina Batista de Melo Psicóloga no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP) e docente na Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS), compondo o quadro da graduação, pós-graduação e mestrado da instituição. Graduada pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP), especialista em Psicologia Hospitalar, mestre e doutora em Saúde Materno Infantil e Pós-doutorado em Ciências da Saúde. https://orcid.org/0000-0002-8504-5501

DOI:

https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2021v11i71p9320-9333

Palavras-chave:

Comportamento Alimentar, Família, Obesidade

Resumo

Objetivo: Compreender de que forma a família, como instituição social, influencia no comportamento alimentar de pacientes obesos. Método: Pesquisa de natureza qualitativa, realizada no laboratório de avaliação psicológica de um hospital escola na cidade de Recife-PE. A coleta dos dados se deu por meio de entrevista e a análise foi realizada utilizando a Análise temática de conteúdo. Participaram 10 pacientes, a maioria do sexo feminino. Resultado: Os resultados revelaram quatro categorias temáticas relativas aos aspectos que circundam a dinâmica familiar dos sujeitos participantes e seus comportamentos alimentares, considerando questões simbólicas. Conclusão: As dinâmicas de gênero, os processos de alimentação, escolha, consumo e a preparação da comida, podem resultar de influências familiares desenvolvidas através dos processos de identificação, aprendizagem, interiorização e repetição das experiências vivenciadas nos ambientes de convivência, denotando o caráter simbólico da comida e seu papel na vida dos sujeitos, adicionando subjetividade e afetividade à esta forma de nutrição.