Prevalência de tocotraumatismo fetal e fatores associados em uma maternidade de referência do estado do Ceará

Brenda Kézia de Sousa Freitas; Camila Almeida Leandro; Mariana Luisa Veras Firmiano; Thaís Barbosa de Oliveira; Elaine Meireles Castro; Vanessa  da Frota Santos

doi:10.36489/saudecoletiva.2022v12i76p10466-10477

Autores

Brenda Kézia de Sousa Freitas https://orcid.org/0000-0002-9663-0714
Camila Almeida Leandro https://orcid.org/0000-0001-5434-6742
Mariana Luisa Veras Firmiano https://orcid.org/0000-0003-3492-7595
Thaís Barbosa de Oliveira https://orcid.org/0000-0002-5121-3802
Elaine Meireles Castro https://orcid.org/0000-0002-0469-0155
Vanessa da Frota Santos https://orcid.org/0000-0002-1198-6560

DOI:

https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2022v12i76p10466-10477

Palavras-chave:

Lesões do Nascimento, Vácuo-Extração, Fórceps Obstétrico

Resumo

Objetivo: identificar a prevalência de tocotraumatismo fetal e os fatores associados ocorridos em uma maternidade de referência do estado do Ceará. Método: Realizou-se um estudo do tipo retrospectivo, transversal e descritivo. Os dados foram coletados por meio de um instrumento. Resultados: A maioria 108 (63,1%) dos tocotraumatismos ocorreram em partos por via abdominal. Quanto ao gênero, 101 (59%) eram do sexo masculino. A grande maioria, 136 (79,5%) eram AIG (adequado para idade gestacional). Em relação ao tipo de trauma, a lesão de pele ocorreu em (83,6%) dos traumatismos registrados. Houve cinco (2,9%) fraturas de Clavícula, uma (0,5%) de fratura de úmero, uma (0,5%) lesão de plexo braquial do tipo paralisia de Erb-duchenne. Acerca do manejo a grande maioria (86,5%) dos recém-nascidos foram acompanhados em enfermaria. Conclusão: A realização desse estudo permitiu detectar que a prevalência de tocotraumatismo neonatal está associada diretamente ao parto abdominal.

Biografia do Autor

Brenda Kézia de Sousa Freitas

Enfermeira (UFC- Universidade Federal do Ceará). Residente em Atenção Hospitalar à Saúde - Assistência em Saúde da Mulher e da Criança do programa de Pós-Graduação (UFC- Universidade Federal do Ceará).

Camila Almeida Leandro

Enfermeira (UECE- Universidade Estadual do Ceará). Residente em Atenção Hospitalar à Saúde - Assistência em Saúde da Mulher e da Criança do programa de Pós-Graduação (UFC- Universidade Federal do Ceará).

Mariana Luisa Veras Firmiano

Enfermeira (UFC- Universidade Federal do Ceará). Mestre em Enfermagem (UFC- Universidade Federal do Ceará). Pós-graduada em Enfermagem em obstetrícia (UECE- Universidade Estadual do Ceará).

Thaís Barbosa de Oliveira

Farmacêutica (FVJ- Faculdade Vale do Jaguaribe). Residente em Atenção Hospitalar à Saúde - Assistência em Saúde da Mulher e da Criança do programa de Pós-Graduação (UFC- Universidade Federal do Ceará).

Elaine Meireles Castro

Enfermeira (UECE- Universidade Estadual do Ceará). Mestre em Enfermagem (UFRN -Universidade Federal do Rio Grande do Norte). Pós-graduada em Enfermagem em Centro de Terapia Intensiva (UECE- Universidade Estadual do Ceará).

Vanessa da Frota Santos

Enfermeira (Universidade Federal do Ceará). Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará. Pós-graduada em Saúde Pública, Enfermagem do Trabalho, Informática em Saúde e encontra-se cursando especialização em Saúde Mental e Preceptoria em Saúde.

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