Estratégias efetivas para a capacitação profissional na atenção primária à saúde: Revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2022v12i77p10628-10639Palavras-chave:
Capacitação Profissional, Educação Continuada, Aprendizagem Baseada em Problemas, Equipe de Assistência ao Paciente, Atenção Primária à SaúdeResumo
Objetivo: analisar as estratégias consideradas efetivas na capacitação de profissionais da Atenção Primária à Saúde. Método: Revisão integrativa nas bases LILACS; PubMed; SCOPUS sem corte temporal, nos idiomas inglês, português e espanhol, desenvolvida nos meses de janeiro a março de 2022. Resultados: De 859 publicações após a aplicação dos critérios de seleção identificou-se 17 estudos primários, desses 14 foram estudos nacionais. As estratégias de capacitação foram categorizadas seguindo o referencial da Educação Permanente em Saúde em 1) Estratégias efetivas para Educação Permanente em Saúde; e 2) Estratégias menos efetivas para Educação Permanente em Saúde. Conclusão: Nas estratégias menos efetivas utilizou-se o conceito de Educação Continuada, com visão bancária e tradicionalista, e a concepção crítico-reflexiva nas capacitações efetivas e problematizadoras. Um aspecto a ser explorado na Atenção Primária a Saúde refere-se à apropriação conceitual sobre Educação Continuada, Educação Permanente em Saúde e Educação Interprofissional em Saúde nas ações assistenciais e gerenciais.
Referências
Weykamp JM, Cecagno D, Vieira FP, Siqueira HCH. Educação permanente em saúde na atenção básica: percepção dos profissionais de enfermagem. Rev. enferm. UFSM. 2016;6(2):281-289. DOI: 10.5902/2179769216754
Silva LAA, Pinno C, Schmidt SMS, Noal HC, Gomes IEM, Signor E. A educação permanente no processo de trabalho de enfermagem. Rev. enferm. Cent.-Oeste Min. 2016; 6(3):2349-2361. DOI: 10.19175/recom.v6i3.1027
Moreira KS, Almeida Lima C, Vieira MA, Melo Costa S. Educação permanente e qualificação profissional para atenção básica. Saúde e Pesquisa. 2017;10(1): 101-109. DOI: 10.17765/1983-1870.2017v10n1p101-109
Sousa Vieira F, Santos Muniz R, Sousa GC, Pereira DLM, Silva Matos MLS, Souza BO. Educação permanente: instrumento para gestão em saúde no Sistema Único de Saúde (SUS). Saúde Coletiva. 2021;11(68):7739-7748. DOI: 10.36489/saudecoletiva.2021v11i68p7739-7748
Mendes KDS, Silveira RCCP, Galvão CM. Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto & contexto enferm. 2008;17(4):758-64. DOI: 10.1590/S0104-07072008000400018
Moher D, Liberati A, Tetzlaff J, Altman DG, Altman D, Antes G et al. The PRISMA Group. Preferred reporting items for systematic reviews and meta-analyses: the PRISMA statement for reporting systematic reviews and meta-analyses of studies that evaluate health care interventions: explanation and elaboration. J Clin Epidemiol. 2009;62(10):1006-1012. DOI: 10.1136/bmj.b2700
Melnyk BM, Fineout-Overholt E. Making the case for evidence-based practice. In: Melnyk BM, Fineout-Overholt E. Evidence-based practice in nursing & healthcare. A guide to best practice. Philadelphia: Lippincot Williams & Wilkins; 2011.
Bones AANS, Costa MR, Cazella SC. A educação para o enfrentamento da epidemia do HIV. Interface comun. saúde educ. 2018;22(1):1457-1469. DOI: 10.1590/1807-57622017.0066
Figueiras ACM, Puccini RF, Silva EMK. Educação continuada em desenvolvimento infantil para profissionais da atenção primária em saúde: estudo prospectivo do tipo antes-e-depois. São Paulo Med J. 2014;132(4):211-218. DOI: 10.1590/1516-3180.2014.1324665
Cardoso IM. “Rodas de educação permanente” na atenção básica de saúde: analisando contribuições. Saude soc. 2012; 21(1):18-28. DOI: 10.1590/S0104-12902012000500002
Silva KL, Ribeiro HCTC, Pereira LDÁ, Martins BR, Viana JA, Belga SMMF. Plano diretor de atenção primária como estratégia de educação permanente: perspectiva dos facilitadores. Rev. Rene. 2012;13(3): 552-61.
Bernardes ACF, Coimbra LC, Serra HO. Utilização do Programa Telessaúde no Maranhão como ferramenta para apoiar a Educação Permanente em Saúde. Rev. Panam. Salud. Publica. 2018;42:e134. DOI: 10.26633/RPSP.2018.134
Novaes MA, Machiavelli JL, Verde FCV, Campos Filho AS, Rodrigues TRC. Tele-educação para educação contnuada das equips de saúde da família em saúde mental: a experiência de Pernambuco, Brasil. Interface comun. saúde educ. 2012;16(43):1095-1106. DOI: 10.1590/S1414-32832012005000043
Burgon T, Casebeer L, Aasen H, Valdenor C, Tamondong-Lachica D, de Belen E et al. Measuring and Improving Evidence-Based Patient Care Using a Web-Based Gamified Approach in Primary Care (QualityIQ): Randomized Controlled Trial. J. Med. Internet Res. 2021;23(12): e31042. DOI: 10.2196/31042
Harvey A, Zhang Y, Phillips S, Suarez R, Dekle L, Villalobos A, Pratt-Chapman ML. Initial outcomes of an online continuing education series focused on post-treatment cancer survivorship care. J Cancer Educ. 2020; 35(1):144-150. DOI: 10.1007/s13187-018-1453-2
Silva JAM, Peduzzi M. Educação no trabalho na Atenção Primária à Saúde: interface entre a educação permanente em saúde e o agir comunicativo. Saúde soc. 2011;20(4): 1018-1032. DOI: 10.1590/S0104-12902011000400018
Peduzzi M, Guerra DA, Braga CP, Lucena FS, Silva JAM. Atividades educativas de trabalhadores na atenção primária: concepções de educação permanente e de educação continuada em saúde presentes no cotidiano de Unidades Básicas de Saúde em São Paulo. Interface comun. saúde educ. 2009;13 (30):121-134. DOI: 10.1590/S1414-32832009000300011
Schneider LM, Tesser CD. Osteopathy in primary health care: partial results of continuing education experience and some initial outcomes. Ciênc. Saúde Colet. 2021;26(2): 3743-3752. DOI: 10.1590/1413-81232021269.2.04452020
Silva CEM, Castro Friedrich DB, Farah BF, Silva KL. Educação permanente e suas interfaces com as condições sensíveis à atenção primária. Rev. Rene. 2017;18(6): 794-802.
Carvalho TG, Almeida AMB, Bezerra MIC. Percepção dos profissionais de saúde da atenção primária sobre educação permanente em saúde. Sanare (Sobral, Online). 2016;15(2):94-103.
Mishima SM, Aiub AC, Rigato AFG, Fortuna CM, Matumoto S, Ogata MN et al. Perspectiva dos gestores de uma região do estado de São Paulo sobre educação permanente em saúde. Rev. Esc. Enferm. USP. 2015; 499(4):665-673. DOI: 10.1590/S0080-623420150000400018
Barth PO, Aires M, Santos JLG, Ramos FRS. Educação permanente em saúde: concepções e práticas de enfermeiros de unidade básicas de saúde. Rev. eletrônica enferm. 2014;16(3): 604-11. DOI: 10.5216/ree.v16i3.22020
Pinto HA, Ferla AA, Ceccim RB, Florêncio AR, Barbosa MG, Stédile NLR. et al. Atenção Básica e Educação Permanente em Saúde: cenário apontado pelo Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB). Divulg. Saúde debate. 2014;1(51):145-160.
Martins RMC, Montrone AVG. Implementação da Iniciativa Unidade Básica Amiga da Amamentação: educação continuada e prática profissional. Rev. eletrônica enferm. 2009;11(3): 545-553. DOI: 10.5216/ree.v11.47099
Carvalho MS, Merhy EE, Sousa MF. Repensando as políticas de Saúde: no Brasil Educação Permanente em Saúde centrada no encontro e no saber da experiência. Interface comun. saúde educ. 2019;23: e190211. DOI: 10.1590/Interface.190211.
Seixas CT, Baduy RS, Cruz KTD, Bortoletto MSS, Slomp Junior H, Merhy EE. O vínculo como potência para a produção do cuidado em saúde: o que usuários-guia nos ensinam. Interface comun. saúde educ. 2019; 23:e170627. DOI: 10.1590/Interface.170627.
Merhy EE. O desafio que a educação permanente tem em si: a pedagogia da implicação. Interface comun. saúde educ. 2005; 9(16):172-74. DOI: 10.1590/S1414-32832005000100015.
Ceccim RB. Educação permanente em saúde: descentralização e disseminação de capacidade pedagógica na saúde. Ciênc. Saúde Colet. 2005; 10(4):975-86. 2005. DOI: 10.1590/S1413-81232005000400020.