É possível melhorar o acolhimento na pandemia? Uma experiência na atenção primária
DOI:
https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2022v12i77p10650-10657Palavras-chave:
Estratégia de Saúde da Família, Atenção Primária à Saúde, Acolhimento, COVID-19Resumo
Objetivo: A alta demanda de usuários buscando atendimento e tempo de espera fatigante nas Unidades de Saúde da Família são uma realidade no Brasil, dificultando assim o acesso do usuário ao serviço de saúde. O presente relato buscou narrar uma experiência de (re)formar o acolhimento dentro de um contexto de exceção: a pandemia pelo COVID-19. Objetivo: Reestruturar esse processo buscando potencializar o cuidado a partir do olhar de uma residente em Medicina de Família e Comunidade. Métodos: Foram feitas reuniões a cada 15 dias durante 2 anos. Resultados: Os trabalhadores sugeriam idéias para reorganizar o acolhimento aspirando ampliar a capacidade clínica e de escuta da equipe de saúde, além de fomentar um senso crítico de autoavaliação de todos. Conclusão: O acolhimento na equipe Bela Vista 2 ampliou o campo semântico e pode melhorar a sensação de pertencimento e capacidade de cuidado ao dar vez, voz e lugar a todos os trabalhadores.
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