Diagnóstico precoce da sífilis durante a gestação: Dificuldades do rastreio na ótica de enfermeiros
DOI:
https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2022v12i80p11274-11289Palavras-chave:
Cuidados de Enfermagem, Prevenção de Doenças, Sífilis, Sífilis CongênitaResumo
Objetivo: Compreender a percepção de enfermeiros sobre quais fatores são determinantes e impeditivos para o rastreio e diagnóstico precoce da sífilis durante a gestação. Método: Pesquisa exploratória e descritiva, com abordagem qualitativa, consistindo em estudo de campo, realizada entre os meses de setembro e dezembro de 2021 em um hospital público do Brasil, e contando com a participação de cinco enfermeiros. Foi realizada entrevista semiestruturada, onde os dados obtidos foram explorados por meio da análise de conteúdo de Minayo. A pesquisa obedeceu às normas da Resolução 466/12 e do Ofício Circular 2/2021, que trata das pesquisas com seres humanos e de estudos em ambientes virtuais. Resultados: A análise dos dados resultou em duas categorias que possibilitaram discutir os desafios da enfermagem no rastreio e diagnóstico precoce da sífilis na gestação, bem como os fatores que impedem esse processo. Conclusão: O estudo concluiu que a sífilis na gestação é um grave problema de saúde pública e necessita de suporte para o seu controle. As reflexões feitas corroboram para a ampliação das discussões sobre o tema, e reforçam o papel que o enfermeiro exerce na prevenção e controle dessa infecção.
Referências
Filho LPV, Silva AF, Rosa ACRG, Batista ALF, Chaves BC, Chaves GO, Ferreira JPT, Pereira LF, Duarte LGD, Celivi RF. Dificuldades na abordagem e manejo da sífilis na gestação. Brazilian Journal of Health Review. 2020, 3(4), 11163-11179. Disponível em: https://brazilianjournals.com/ojs/index.php/BJHR/article/view/15789.
Lopes HH, Manduca AVG. Diagnóstico e tratamento da sífilis na gestação. Revista de Patologia do Tocantins. 2018, 5(1), 58-61. Disponível em: https://doi.org/10.20873/uft.2446-6492.2018v5n1p58.
Mazzetto FMC, Rezende KTA, Bracialli LAD, Souza MT. As dificuldades no cuidado integral à saúde, frente ao diagnóstico de sífilis. Revista Brasilian Jornal of Health Review. 2020, 3(5), 15265-15278. Disponível em: https://doi.org/10.34119/bjhrv3n5-307.
Macêdo VC, Ramalho MOA. Sífilis congênita: desafios do cuidado e prevenção no olhar da enfermagem. Secad & Artmed: Associação Brasileira de Enfermagem. 2018, 10(1), 1-11. Disponível em: https://portal.secad.artmed.com.br/artigo/sifilis-congenita-desafios-do-cuidado-e-prevencao-no-olhar-da-enfermagem.
Machado I, Silva VAN, Pereira RMS, Guidoreni CG, Gomes MP. Diagnóstico e Tratamento de sífilis durante a gestação: desafio para enfermeiras. Revista Saúde e Pesquisa. 2018, 11(2), 249-255. Disponível em: https://doi.org/10.17765/1983-1870.2018v11n2p249-255.
Marconi MA, Lakatos EM. Fundamentos de metodologia científica. 2010. São Paulo: Atlas Editora S.A, 7ª ed.
Gil AC. Métodos e técnicas de pesquisa social. 2014. São Paulo: Atlas Editora S.A, 6ª ed.
Brasil. Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Estabelecimento de Saúde do Município: Icó. Brasília, CnesWeb: 2021. Disponível em: http://cnes2.datasus.gov.br/Lista_Es_Municipio.asp?VEstado=23&VCodMunicipio=230540&NomeEstado=.
Brasil. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Ofício Circular nº 2/2021/CONEP/SECNS/MS. Brasília: 2021. Disponível em: http://conselho.saude.gov.br/images/Oficio_Circular_2_24fev2021.pdf.
Minayo MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 2014, São Paulo: Hucitec, 14ª ed.
Brasil. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução Nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Brasília: 2013. Disponível em: https://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466.pdf.
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria n.º 1.459, de 24 de junho de 2011: institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) a Rede Cegonha. Brasília: Gabinete do Ministro. 2011. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt1459_24_06_2011_comp.html.
Lanzoni GMM, Meirelles BHS. Liderança do enfermeiro: elemento interveniente na rede de relações do agente comunitário de saúde. Revista Brasileira de Enfermagem. 2013, 66(4), 557-563. Disponível em: https://www.scielo.br/j/reben/a/HkCFjFFPCdGqMZZfvFcdW6s/?lang=pt.
Souza LA, Oliveira ISB, Lenza NFB, Rosa WAG, Carvalho VV, Zeferino MGM. Ações de enfermagem para prevenção da sífilis congênita: uma revisão bibliográfica. Revista de Iniciação Científica da Libertas. 2018, 8(1), 108-120. Disponível em: http://www.libertas.edu.br/revistas/index.php/riclibertas/article/view/101/113.
Lima VC, Mororó RM, Martins MA, Ribeiro SM, Linhares MSC. Perfil epidemiológico dos casos de sífilis congênita em um município de médio porte no nordeste brasileiro. Revista de Saúde e Ciências Biológicas. 2017, 5(1), 56-61. Disponível em: http://dx.doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v5i1.1012.p56-61.2017.
Pereira AL, Silva LR, Palma LM, Moura LCL, Moura MA. Impacto do grau de escolaridade e idade no diagnóstico tardio de sífilis em gestantes. Revista Femina. 2020, 48(9) 563-567. Disponível em: https://docs.bvsalud.org/biblioref/2020/10/1122585/femina-2020-489-563-567.pdf.
Santos BLR. Busca ativa de parceiros sexuais de gestantes com diagnóstico de sífilis. 59 f. 2018. Trabalho de Conclusão de Curso – Monografia. Departamento de Enfermagem. Faculdade Maria Milza: Bacharelado em Enfermagem. Governador Mangabeira – BA, 2018. Disponível em: http://131.0.244.66:8082/jspui/handle/123456789/681.