Ocorrências de parada cardiorrespiratória em um serviço de atendimento móvel de urgência
DOI:
https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2023v13i85p12576-12585Palavras-chave:
Ambulâncias, Serviços médicos de emergência, Parada CardíacaResumo
Objetivo: Investigar as ocorrências de parada cardiorrespiratória em um Serviço de Atendimento Móvel de Urgência em uma cidade brasileira. Métodos: Estudo documental, retrospectivo, com abordagem quantitativa, coletados por meio de registros do sistema de informação da Central de Regulação de Urgência e Unidades Móveis do SAMU de São Luís- MA. Resultados: Houve prevalência de 727 ocorrências, destas, 587 (80,75%) eram ocorrências não cardiovasculares e 140 (19,25%) cardiovasculares. Os procedimentos mais frequentes foram a punção de acesso venoso periférico (25,64%), monitorização (12,82%), entubação (12,82%), instalação de suporte de oxigênio (10,25%), prancha longa (5,12%), aspiração, cardioversão/desfibrilação e ventilação por pressão positiva cada um com (2,56%). Conclusão: O conhecimento do perfil da vítima e do atendimento pré-hospitalar na parada cardiorrespiratória possibilita o preparo da equipe para uma melhor assistência.
Referências
Pulze G, lves WS, Paiva BC, Ferretti-Rebustini REL. Incidência e fatores associados à parada cardiorrespiratória nas primeiras 24 horas de internação em unidades de terapia intensiva. Revista da Sociedade Brasileira de Cardiologia do Estado de São Paulo, São Paulo, v. 29, n. 2, p. 192-196, 2019.
Bernoche C, Timerman S, Polastri TF, Giannetti NS, Siqueira AWS, Piscopo A, Soeiro AM, Reis AGAC, et al. Atualização da Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Rio de Janeiro, v. 113, n. 3, p. 449-663, 2019.
Panchal AR, Berg KM, Cabañas JG, Kurz MC, Link MS, Del Rios M, Hirsch KG, Chan PS, et al. American Heart Association Focused Update on Systems of Care: Dispatcher-Assisted Cardiopulmonary Resuscitation and Cardiac Arrest Centers: An Update to the American Heart Association Guidelines for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care. Circulation, Dallas, v. 140, n. 24, p. e895-e903, 2019.
Zandomenighi RC, Martins EAP. Análise epidemiológica dos atendimentos de parada cardiorrespiratória. Revista de Enfermagem UFPE On Line, Recife, v. 12, n. 7, p. 1912-1922, 2018.
Brandão PC, Silva ICN, Farias MTD, Santos VPFA, Farias DMF, Cruz VSS, Oliveira JA. Parada Cardiorrespiratória: caracterização do atendimento no serviço de atendimento móvel de urgência. Revista Nursing, Santana do Parnaíba, v. 23, n. 267, p. 4466-4471, 2020.
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria 1.600 de 7 de julho de 2011. Reformula a Política Nacional de Atenção às Urgências e institui a Rede de Atenção às Urgências no Sistema Único de Saúde (SUS). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 7 jul. 2011.
Silva RF, Nolêto JS, Carvalho GMA; Sales RSC. Fatores determinantes da sobrevida pós ressuscitação cardiopulmonar. Revista UNINGÁ, Maringá, v. 53, n. 2, p. 156- 162, 2017.
Saltarelli RMF, Prado RR, Monteiro RA, Machado IE, Teixeira BSM, Malta DC, et al. Mortes evitáveis por ações do Sistema Único de Saúde na população da Região Sudeste do Brasil. Revista Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 24, n. 3, p. 887-98, 2019.
Brasil. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução n. 466, de 12 de dezembro de 2012. Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 13 jun. 2013.
Magalhães LP, Figueiredo MJO, Cintra FD, Saad EB, Kuniyoshi RR, Teixeira RA, Lorga Filho AM, D’Avila A, et al. II Diretrizes brasileiras de fibrilação atrial. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Rio de Janeiro, v. 106, n. 4, p. 1-22, 2016. Supl. 2.
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Cardiovascular diseases (CVDs). Geneva: WHO, 2017. Disponível em: http://www.who.int/chp/steps/resources/GPAQ_Analysis_Guide.pdf?ua=1,2017-08-08. Acesso em: 20 de Mar de 2022.
SILVA, Ana Karine dos Santos. Perfil sociodemográfico das vítimas de parada cardiorrespiratória em ambiente extra-hospitalar. 2018. Tese (Doutorado). Centro Universitário de João Pessoa, Paraíba, 2018.
BRITO, Tiago Silva de. Falta de regularidade do controle na hipertensão arterial: controle assistido da pressão arterial. 2019. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Saúde da Família) – Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) - Núcleo do Ceará, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2019.
Paula CFB, Sant'Anna MFB, Lucio FD, Daniele Alcalá Pompeo DA, Ribeiro RCHM, Werneck AL. Parada cardiorrespiratória no atendimento pré-hospitalar. Revista Família, Ciclos de Vida e Saúde no Contexto Social, Uberaba, v. 9, n.3, p. 608-618, 2021.
HANSEN M, Schmicker RH, Newgard CD, Grunau B, Scheuermeyer F, Cheskes S, Vithalani V, Alnaji T, et al. Time to epinephrine administration and survival from nonshockable out-of-hospital cardiac arrest among children and adults. Circulation, Dallas, v. 137, n. 19, p. 2032-2040, 2018.
Finn J, Jacobs I, Williams TA, Gates S, Perkins GD. Adrenaline and vasopressin for cardiac arrest. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Jan 17;1(1):CD003179. doi: 10.1002/14651858.CD003179. pub2. PMID: 30653257; PMCID: PMC6492484.
Goto Y, Funada A, Goto Y. Relationship Between the Duration of Cardiopulmonary Resuscitation and Favorable Neurological Outcomes After Out-of-Hospital Cardiac Arrest: A Prospective, Nationwide, Population-Based Cohort Study. J Am Heart Assoc. 2016 Mar 18;5(3):e002819. doi: 10.1161/JAHA.115.002819. PMID: 26994129; PMCID: PMC4943259.
Hanauer MC, Moser GAS, Souza SS, Oliveira D, Celich KLS, Paz M, Oliveira RC. Caracterização dos atendimentos realizados pelo SAMU. Revista de Enfermagem UFPE On Line, Recife, v. 12, n. 12, p. 3476-3483, 2018.