TRANSFERÊNCIA DE CUIDADOS: OLHAR E PRÁTICA DA ENFERMAGEM EM UM SERVIÇO DE PRONTO ATENDIMENTO

Brisa Emanuelle  Silva Ferreira; Clayton  Lima Melo; Claudirene  Milagres Araujo; Elen Cristiane Gandra; Marília Alves

doi:10.36489/saudecoletiva.2023v13i87p12854-12871

Autores

Brisa Emanuelle Silva Ferreira Enfermeira. Mestre em Saúde e Enfermagem, Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG. https://orcid.org/0000-0001-5514-5475
Clayton Lima Melo Enfermeiro. Doutor em Saúde e Enfermagem, Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG. https://orcid.org/0000-0002-8104-2266
Claudirene Milagres Araujo Enfermeira. Mestre em Ciências da Saúde, Docente na Faculdade de Ciencias Medicas de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG https://orcid.org/0000-0003-0241-4445
Elen Cristiane Gandra 4 Enfermeira. Doutora e Mestre em Saúde e Enfermagem, Docente da Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG https://orcid.org/0000-0002-4623-6495
Marília Alves Enfermeira. Doutora e Mestre em Saúde e Enfermagem, Professora Emérita da Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG. https://orcid.org/0000-0002-4695-0787

DOI:

https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2023v13i87p12854-12871

Palavras-chave:

Transferência da responsabilidade pelo paciente, Equipe de enfermagem, Comunicação em saúde, Serviços médicos de emergência

Resumo

RESUMO

Objetivo: Analisar a transferência de cuidados realizada pelos profissionais de enfermagem em uma unidade de pronto atendimento. Materiais e Métodos: Pesquisa qualitativa, descritiva, com oito enfermeiros e três técnicos de enfermagem. Os dados foram coletados entre setembro e dezembro de 2017, por meio de consulta a documentos e entrevistas com roteiro semiestruturado, submetidos à Análise de Conteúdo e análise secundária dos dados. Resultados: Viu-se que existem problemas associados a comunicação durante a passagem de plantão, como: sobrecarga de trabalho, número de pacientes, diferentes níveis de gravidade, dinâmica do setor, transferências intra e inter-hospitalar, local da passagem de plantão, uso de instrumentos de registro. Os profissionais expressaram potencialidades e fragilidades do processo, como uma forma de cuidado. Conclusão: O processo de transferência padronizado deve ser estruturado para organizar o repasse e registros das informações, reduzir erros assistenciais, perda de dados, eventos adversos, melhorar a segurança do paciente e a satisfação profissional.

DESCRITORES: Transferência da responsabilidade pelo paciente; Equipe de enfermagem; Comunicação em saúde; Serviços médicos de emergência.

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