Perfil e resultados perinatais de gestantes com síndrome hipertensiva do Sul do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2020v10i53p2450-2459Palavras-chave:
Saúde Materno-Infantil, Complicações na Gravidez, HipertensãoResumo
Objetivou-se analisar o perfil e resultados perinatais de gestantes de alto risco com Síndrome Hipertensiva. Trata-se de um estudo epidemiológico, observacional e retrospectivo, com abordagem quantitativa. Foram utilizados dados secundários de 471 gestantes de alto risco e com Síndrome Hipertensiva da cidade de Sarandi/PR e posteriormente acompanhadas pelo ambulatório e realização do parto no hospital de referência, no período de 2012 a 2016, com partos realizados até 2017. As variáveis independentes foram constituídas pela Síndrome Hipertensiva, classificada em: hipertensão crônica, pré-eclâmpsia/eclâmpsia, pré-eclâmpsia sobreposta í hipertensão crônica, também conhecida como doença hipertensiva específica da gestação (DHEG). As variáveis desfechos foram: prematuridade, baixo peso ao nascer, Apgar <7 no 1º e 5º minutos, óbito fetal, óbito neonatal e parto cesárea. Os dados foram submetidos aos testes Qui-quadrado e Teste Exato de Fisher. Todas as discussões foram realizadas em nível de 5% de significância (p<0,05) e intervalo de confiança de 95%. A Síndrome hipertensiva gestacional associa-se diretamente a prematuridade, o desenvolvimento de Apgar inferior a sete no quinto minuto de vida, o baixo peso ao nascer, a morte fetal e ao parto cesárea.