Parametrização de alarmes clí­nicos de monitores multiparâmetros em uma unidade de cuidados crí­tico

Autores

  • Monique de Sousa Furtado
  • Adriana Carla Bridi
  • Thiago Quinellato Louro
  • Juliana Mendes Marques
  • Dayane Ferreira de Castro
  • Roberto Carlos Lyra da Silva

DOI:

https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2020v10i55p2959-2972

Palavras-chave:

Alarmes Clí­nicos, Cuidados Crí­ticos, Monitoramento, Segurança do Paciente, Enfermagem

Resumo

Objetivos: Identificar e classificar os alarmes sonoros de variáveis hemodinâmicas disparadas pelo monitor multiparâmetros, antes e após a intervenção de parametrização dos valores limí­trofes dos alarmes. Método: Abordagem quantitativa, delineamento quase experimental, estudo de avaliação antes e depois, técnica de coleta de dados observação não participante em uma unidade de terapia intensiva, por 60 h. Os participantes do estudo foram os profissionais de enfermagem. Produção de dados dividida em dois momentos: 1º momento de caracterização dos pacientes e 2º momento de descrição dos alarmes (fase pré e pós parametrização). Análise dos dados com cálculo da razão de chance (OR). Resultados: Durante as fases pré e pós, 87 pacientes foram contabilizados e 42 (48%) encontravam-se com no mí­nimo um alarme desligado. Na fase pré, registraram-se 513 alarmes, 428 (83,4%) inconsistentes, 497 (124 alarmes fatigados e 373 perdidos) não atendidos pela equipe de enfermagem. Na fase pós, registraram-se 438 alarmes, 330 (75.3%) inconsistentes, 423 (90 alarmes fatigados e 333 perdidos) não atendidos. A OR para alarmes fatigados e alarmes consistentes é de 1.2 para o primeiro evento e 0.5 para o segundo. Conclusões: Primeiro passo ao mapeamento da fadiga de alarmes, assim como da usabilidade de equipamentos. Mapeamento que subsidiará posterior capacitação da equipe, adoção de protocolo e rotina referentes í  parametrização e usabilidade, que irão concorrer no correto raciocí­nio clí­nico na tomada de decisão dos profissionais, favorecendo a vigilância do paciente e consequentemente sua segurança.

Biografia do Autor

Monique de Sousa Furtado

Mestrado em Enfermagem pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro-Unirio. Enfermeira Intensivista no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro-HUCFF-UFRJ.

Adriana Carla Bridi

Doutorado em Enfermagem e Biociências Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro-Unirio. Enfermeira Intensivista no Hospital Universitário Pedro Ernesto-Universidade do Estado do Rio de Janeiro-Hupe-Uerj.

Thiago Quinellato Louro

Enfermeiro. Pós-Doutor em Enfermagem – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Professor Adjunto, Universidade Federal Fluminense. Rio das Ostras, RJ, Brasil.

Juliana Mendes Marques

Mestrado em Enfermagem pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro-Unirio. Professora do curso de medicina da Universidade Estácio de Sá. Angra dos Reis-Rio de Janeiro.

Dayane Ferreira de Castro

Mestranda em Enfermagem pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro-Unirio. Enfermeira da Emergência Pediátrica do Hospital Estadual Adão Pereira Nunes.

Roberto Carlos Lyra da Silva

Coordenador do Programa de Pós Graduação Doutorado em Enfermagem e Biociências Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro-Unirio. Pesquisador lí­der do Laboratório de Avaliação Econômica e de Tecnologias em Saúde – LAETS/CNPq e Coordenador do Laboratório de Simulação e Avaliação de Usabilidade e Fator Humano da UNIRIO.

Publicado

2020-09-03

Como Citar

de Sousa Furtado, M., Bridi , A. C. ., Quinellato Louro, T. ., Mendes Marques, J. ., Ferreira de Castro, D. ., & Lyra da Silva, R. C. (2020). Parametrização de alarmes clí­nicos de monitores multiparâmetros em uma unidade de cuidados crí­tico. Saúde Coletiva (Barueri), 10(55), 2959–2972. https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2020v10i55p2959-2972

Edição

Seção

Artigos Cientí­ficos