Bronquiectasias não-fibrocísticas em área endêmica para tuberculose pulmonar, Belém do Pará - Brasil -2019

José  Tadeu Colares Monteiro; Tamires  Verçosa Cardoso; Priscila  Dias Borges; Yuka  Tsuchiyama; Vânia  Souza Sardinha

doi:10.36489/saudecoletiva.2021v11i71p9109-9120

Authors

José Tadeu Colares Monteiro Mestre em Biologia parasitária, Médico pneumologista, professor e preceptor de residência médica. Centro Universitário do Pará; Universidade Federal do Pará; Hospital Universitário João de Barros Barreto/EBSERH. https://orcid.org/0000-0002-7359-5178
Tamires Verçosa Cardoso Médica formada pela Universidade Federal do Pará. https://orcid.org/0000-0002-8115-6052
Priscila Dias Borges Médica formada pela Universidade Federal do Pará. https://orcid.org/0000-0002-3458-8119
Yuka Tsuchiyama Médica formada pela Universidade Federal do Pará. Residente de Clínica Médica do Centro Universitário do Pará. https://orcid.org/0000-0003-3400-2955
Vânia Souza Sardinha Enfermeira formada pela Universidade Federal do Pará. Médica formada pela Universidade Federal do Pará. https://orcid.org/0000-0002-8618-5602

DOI:

https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2021v11i71p9109-9120

Keywords:

Bronquiectasia, pneumologia, tuberculose;, tosse.

Abstract

Objetivos: Descrever o perfil clínico-epidemiológico de pacientes com bronquiectasia não fibrocística atendidos em ambulatório especializado em Belém-PA, área com altas taxas de tuberculose pulmonar. Método: O estudo avaliou 100 prontuários, incluiu 53, atendidos em 2019, sendo avaliados características sociodemográficas e clínicas. Resultados: mulheres, de procedentes da capital, com início dos sintomas na idade adulta, cuja principal etiologia é pós-tuberculose. Os sintomas mais prevalentes são tosse, expectoração e dispnéia. Radiologicamente o comprometimento difuso e bilateral, e as principais classificações morfológicas: cilíndrico e sacular. As medicações mais utilizadas: beta-2 agonista de longa duração e acetilcisteína. Segundo o escore de gravidade E-FACED, a maioria dos pacientes foram classificados como doença leve. Conclusão: mulheres com antecedente de tuberculose pulmonar, com tosse e expectoração persistentes devem ser investigadas para doença bronquiectásica.