O consumo de naguilé em acadêmicos de medicina
DOI:
https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2020v10i59p4430-4441Palavras-chave:
Tabagismo, Uso de Tabaco, Consumo de Produtos Derivados do Tabaco, Tabaco para Cachimbos de ígua, PrevalênciaResumo
Objetivo: Caracterizar a prevalência e o uso do narguilé entre acadêmicos do curso de medicina. Método: Trata-se de um estudo transversal, descritivo, quantitativo realizado com acadêmicos do curso de medicina de uma instituição de ensino superior privada do Sul do país. Nesse contexto, foi aplicado um questionário estruturado sobre perfil sociodemográfico e uso do narguilé. Resultados: Participaram da pesquisa 247 acadêmicos; 53,4% do sexo feminino. Destes, 98 (39,8%) referiram ter feito ou fazer uso do narguilé, sendo que 39,8% iniciaram o uso com idades entre 17 e 19 anos; e 57,2% o usam por diversão; 99% não se consideram dependentes; 23,5% utilizam substâncias ilícitas concomitante; 22,4% tem acesso no próprio meio familiar, 35,7% custeiam o uso pela renda dos familiares e 12,1% consentem sobre o uso; tosse e hipotensão foram os sinais referidos durante o consumo (36,5% e 14,7%, respectivamente). Conclusão: Conclui-se que a prevalência do uso de narguilé foi considerável e enfatizam a necessidade de uma abordagem nas instituições de ensino.