Ventiladores mecânicos usados em pacientes com COVID-19: desafios na desmontagem segura

Desirée Maria  da Silva Sousa; Maria Regilânia  Neves da Silva; Nathália  França Souza; Alan  Rodrigues da Silva; Aglauvanir  Soares Barbosa; Rita Mônica  Borges Studart

doi:10.36489/saudecoletiva.2021v11i64p5616-5627

Autores

Desirée Maria da Silva Sousa
Maria Regilânia Neves da Silva
Nathália França Souza
Alan Rodrigues da Silva
Aglauvanir Soares Barbosa
Rita Mônica Borges Studart

DOI:

https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2021v11i64p5616-5627

Palavras-chave:

Enfermagem, Coronavirus, Riscos ocupacionais

Resumo

Objetivo: Descrever os sentimentos dos enfermeiros frente í desmontagem segura dos ventiladores mecânicos usados em pacientes com Covid-19 dentro da unidade de terapia intensiva. Método: Trata-se de um estudo descritivo e exploratório, com abordagem qualitativa. Os dados foram coletados entre março e junho de 2020, por meio de entrevista individual semiestruturada, com uma amostra composta por 13 enfermeiros. Os dados foram submetidos í análise lexical no Software IRAMUTEQ e analisados por meio da Classificação Hierárquica Descendente (CHD) e Análise de Similitude. Resultados: Os discursos apresentaram a insegurança e a discordância dos enfermeiros que atuam na UTI destinada í pacientes com COVID-19, expondo os profissionais ao risco de contaminação. Conclusão: Mediante a descrição de sentimentos dos enfermeiros entrevistados, foi unânime a concordância de que a descentralização no processamento desses artigos contaminados aumenta o risco de disseminação da doença e deixa os trabalhadores mais susceptíveis ao risco de adoecimento.

Biografia do Autor

Desirée Maria da Silva Sousa

Enfermeira, Pós-graduanda em Enfermagem em terapia intensiva pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR), Hospital Geral de Fortaleza – HGF, Fortaleza, Ceará.

Maria Regilânia Neves da Silva

Enfermeira, Pós-graduanda em Enfermagem em terapia intensiva pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR), Fortaleza, Ceará.

Nathália França Souza

Enfermeira, Pós-graduanda em Enfermagem em terapia intensiva pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR), Hospital Geral de Fortaleza – HGF, Fortaleza, Ceará.

Alan Rodrigues da Silva

Farmacêutico, Mestre em Transplante pela Universidade Estadual do Ceará (UECE), Hospital Geral de Fortaleza – HGF, Fortaleza, Ceará.

Aglauvanir Soares Barbosa

Enfermeira, Mestre em Enfermagem pela Universidade Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), Hospital Geral de Fortaleza – HGF, Fortaleza, Ceará.