Práticas de racismo na assistência obstétrica: estudo de caso fenomenológico

Andreza  Cardoso Ramires; Munique Therense  Costa de Morais Pontes; Suelem  Maciel do Nascimento; Daniely Bianca  Magalhães de Figueiredo Carvalho; Taycelli Luiza  de Oliveira Dias; Lihsieh  Marrero

doi:10.36489/saudecoletiva.2021v11i68p7451-7460

Autores

Andreza Cardoso Ramires Graduanda de Enfermagem da Universidade do Estado do Amazonas. https://orcid.org/0000-0002-5224-2840
Munique Therense Costa de Morais Pontes Docente da Universidade do Estado do Amazonas. Doutora em Saúde Coletiva. https://orcid.org/0000-0002-5433-9267
Suelem Maciel do Nascimento Graduanda de Enfermagem da Universidade do Estado do Amazonas. https://orcid.org/0000-0002-3340-0954
Daniely Bianca Magalhães de Figueiredo Carvalho Graduanda de Enfermagem da Universidade do Estado do Amazonas. https://orcid.org/0000-0003-0961-5872
Taycelli Luiza de Oliveira Dias Graduanda de Enfermagem da Universidade do Estado do Amazonas. https://orcid.org/0000-0002-8288-5695
Lihsieh Marrero Docente da Universidade do Estado do Amazonas. Doutora em Enfermagem. https://orcid.org/0000-0002-2856-5682

DOI:

https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2021v11i68p7451-7460

Palavras-chave:

Violência contra a Mulher, Racismo, Acesso aos Serviços de Saúde, Maternidades

Resumo

Objetivo: Compreender as práticas racistas na assistência no ciclo gravídico-puerperal a partir de um caso. Método: O estudo utilizou-se do método fenomenológico para estudo de caso, estruturado em quatro procedimentos: encontros clínicos, relato descritivo, produções expressivas e análise documental. Os dados foram analisados pelo método fenomenológico de Giorgi. Resultado: Após a análise obteve-se quatro unidades de significado: Unidade 1: Conceito de prática racista; Unidade 2: Práticas obstétricas racistas; Unidade 3: Compreensão da experiência da mulher negra assistida por práticas racistas; Unidade 4: Lutas pelos direitos para uma assistência equânime, sua trajetória indicou a possibilidade de as práticas racistas ocorrerem de diversas formas durante a assistência obstétrica, ajudando a delinear os formatos de ocorrência. Conclusão: As políticas públicas trazem uma forte contribuição para a qualificação e humanização da atenção à saúde da mulher negra, devendo fazer parte das estratégias formativas e assistenciais de cuidado.