Sífilis gestacional em cidades do Tocantins: fatores de risco e vigilância epidemiológica entre 2009-2018
DOI:
https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2021v11i69p8094-8107Palavras-chave:
Cuidado pré-natal, Gravidez, Monitoramento Epidemiológico, SífilisResumo
Objetivo: Comparar e analisar o perfil clínico-epidemiológico da sífilis gestacional nos municípios de Paraíso, Palmas, Araguaína, Porto Nacional e Guru pi, do estado do Tocantins, no período de 2009 a 2018. Métodos: Estudo transversal e retrospectivo, realizado com dados dos municípios de Araguaína, Gurupi, Palmas, Paraíso do Tocantins e Porto Nacional, fornecidos pelo Ministério da Saúde por meio do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil e analisados por análise descritiva e estatística. Resultados: Observou-se taxa de incidência ascendente em todas as localidades a partir de 2016. As gestantes foram diagnosticadas tardiamente, majoritariamente nos 2 º e 3 º trimestres. Palmas apresentou maior notificação de sífilis latente (55,57%). Os fatores de risco identificados foram: cor parda e faixa etária entre 20-29 anos, a escolaridade predominante divergiu entre os municípios. A idade gestacional (p<0,0001), escolaridade (p=0,003) e classificação clínica (p=0,024) foram variáveis estatisticamente significativas. Conclusões: Observaram-se possíveis falhas na assistência pré-natal, na execução de protocolos clínicos e no preenchimento das fichas de Notificação.
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