Aspectos epidemiológicos da tuberculose na região norte de saúde do estado do Espírito Santo (2015 - 2019)

RAFAELA LIRIO  SOTERO; RAFAEL RUY  GOUVEA; MAYARA LIMA  CARDOSO; ALESSANDRO MENDES  GOMES; DALZA HELENA  FORZA; GABRIELLA LIMA  SANTOS

doi:10.36489/saudecoletiva.2021v11i69p8440-8451

Autores

RAFAELA LIRIO SOTERO
RAFAEL RUY GOUVEA
MAYARA LIMA CARDOSO
ALESSANDRO MENDES GOMES
DALZA HELENA FORZA
GABRIELLA LIMA SANTOS

DOI:

https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2021v11i69p8440-8451

Palavras-chave:

Política de Saúde, Saúde Pública, Promoção da Saúde, Tuberculose

Resumo

Objetivo: Descrever aspectos epidemiológicos da tuberculose na região norte de saúde do estado do Espírito Santo no intervalo de 2015 a 2019. Método: Trata-se de um estudo epidemiológico ecológico, com componente descritivo e analítico, do tipo série histórica. Para análise dos dados, foram calculados coeficientes de incidência (100.000 habitantes) e tendência quadrática para região norte. Resultados: durante o período avaliado, na Região Norte foram notificados 559 casos de tuberculose (2015-2019), onde foi possível observar um declínio do agravo nos anos de 2015 à 2017 voltando a crescer pós esse período. O coeficiente de incidência nos anos de 2018 e 2019foram de 26,3 e 26, 7 / 100.000 habitantes respectivamente na região, sendo considerado abaixo da média nacional para mesmo período. Conclusão: A região apresenta bom desempenho na redução dos índices de incidência para o agravo, entretanto, é possível observar necessidades de modelação de políticas de saúde voltadas para o agravo.

Biografia do Autor

RAFAELA LIRIO SOTERO

Enfermeira. Especialista em enfermagem do trabalho e saúde ocupacional. Residente do programa de residência multiprofissional em saúde coletiva com ênfase em vigilância em saúde do Instituto Capixaba de Ensino Pesquisa e Inovação em Saúde da Secretaria Estadual de Saúde do Espírito Santo. Mestranda em Gestão Pública pela Universidade Federal do Espírito Santo. ORCID: 0000-0001-8127-6129

RAFAEL RUY GOUVEA

Biólogo. Residente do programa de residência multiprofissional em saúde coletiva com ênfase em vigilância em saúde do Instituto Capixaba de Ensino Pesquisa e Inovação em Saúde da Secretaria Estadual de Saúde do Espírito Santo. ORCID: 0000-0002-7950-9453

MAYARA LIMA CARDOSO

Médica Veterinária. Residente do programa de residência multiprofissional em saúde coletiva com ênfase em vigilância em saúde do Instituto Capixaba de Ensino Pesquisa e Inovação em Saúde da Secretaria Estadual de Saúde do Espírito Santo. ORCID: 0000-0002-5753-265

ALESSANDRO MENDES GOMES

Médico Veterinário. Especialista em Gestão em Serviços de Saúde pela UNIVEN. Especialista em Medicina Veterinária do Coletivo - Prominas. Referência Técnica da Vigilância Ambiental da Superintendência Regional de Saúde Norte do estado do Espírito Santo. ORCID:0000-0001-5294-8547.

DALZA HELENA FORZA

Bióloga. Pós Graduada em Gestão da Saúde Pública pela Faculdade de Nanuque MG - FANAN. Especialista em Vigilância Sanitária e Epidemiológica pela Universidade de Ribeirão Preto - SP - UNAERP. Referência técnica do agravo de tuberculose da Superintendência Regional de Saúde Norte do estado do Espírito Santo. ORCID: 0000-0003-1559-078X

GABRIELLA LIMA SANTOS

Médica Veterinária. Residente do programa de residência multiprofissional em saúde coletiva com ênfase em vigilância em saúde do Instituto Capixaba de Ensino Pesquisa e Inovação em Saúde da Secretaria Estadual de Saúde do Espírito Santo. ORCID: 0000-0003-4618-6966

Referências

Cecília HPM, Higarashi IH, Marcon 55. Opinião dos profissionais de saúde sobre os serviços de controle da tuberculose. Acta paul. Enferm. 2015; 28(1): 19-25. 2. Silva, DR., Mello, FCDQ., Migliori, GB. Tuberculosis series 2020. Jornal Brasileiro de Pneumologia, n. 46, v.2, 2020. 3. Freitas, WMTM.; Santos, CC.; Silva, MM.; Rocha, GA. Perfil clínico-epidemiológico de pacientes portadores de tuberculose atendidos em uma unidade municipal de saúde de Belém, Estado do Pará, Brasil. Revista Pan-Amaz Saúde, 2016, v.7, n.2, p. 45-50. 4. Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo (SESA - ES). Disponível em:. Acesso em 16 de agosto de 2020 5. Brasil. Ministério da Saúde. Departamento de informática do SUS- DATASUS. Informações de saúde, epidemiológicas e morbidade: banco de dados. 2012. Disponível em: http:ffwww2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=0203. 6. Pelaquin, MHH.; Silva, RS.; Ribeiro, SA. Fatores associados ao óbito por tuberculose na zona leste da cidade de São Paulo, 2001. Jornal Brasileiro de Pneumologia, UNIFESP - São Paulo (SP) Brasil, 2007; n (33), v (3), p. 311- 317. 7. Freitas, WMTM.; Santos, CC.; Silva, MM.; Rocha, GA. Perfil clínico-epidemiológico de pacientes portadores de tuberculose atendidos em uma unidade municipal de saúde de Belém, Estado do Pará, Brasil. Revista Pan-Amaz Saúde, 2016, v.7, n.2, p. 45-50. 8. Junior, JB Da Silva. Tuberculose Guia de Vigilância Epidemiológica. Jornal Brasileiro de Pneumologia, 2004, n30, p. 57-85. 9. Peternelli, L. A. Capítulo 2: estatística descritiva. Material didático. 2012. Disponível em:< http:ffwww. dpi. ufv. br/- peternelli/inf162. www, 16032004. Acesso em 16 de novembro de 2020. 10. IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Panorama do Município de São Mateus- ES. Disponível em . Acesso em 14 de agosto de 2020. 11. Marques L.C.S.; Oliveira, O.L.S.; Pereira, M.A.;Perfil clínico, epidemiológico e laboratorial da tuberculose entre 2014 a 2019 no estado da Bahia. Revista Saude Coletiva. 2020; (1 O) N.57: 3523- 3528. 12. Ministério da Saúde (BRASIL). Secretaria de Vigilância em Saúde. Vigilância em saúde no Brasil 2003 A 2019: da criação da Secretaria de Vigilância em Saúde aos dias atuais. Boletim Epidemiológico. 2019 set, 50(n.esp.):1- 154. Disponível em: http:ffwww.saude.gov.br/boletins-epidemiologicos. 13. Ministério da Saúde (BRASIL). Secretaria de Vigilância em Saúde.Boletim Epidemiológico de Tuberculose. Número Especial I Mar. 2021: 11-43. Disponível: https:ffwww.gov.br/saude/pt-br/med ia/pdf/2021 /marco/24/ boletim-tu berculose-2021 _ 24.0311:-:text=Em%202019%2C%20foram%20 notifi cados%20cerca, %C3%B3bitos%20por%201 00%20m i I%20habitantes. 14. World Health Organization. Global Tuberculosis Report. [lnter-net]. Geneva. 2020. Disponível em:https:ffapps.who.int/iris/bitstream/handle/106 65/336069/9789240013131-eng.pdf. Acesso: 06 de agosto de 2021. 15. Souza, G.A.S.C.; Ferreira, M.R.L.; Bonfim, R.O.; Órfão, N.H.;Perfil de saúde da tuberculose entre crianças e adolescentes indígenas: uma revisão integrativa. 2021; (11) N.65: 5570-5979Marques L.C.S.; Oliveira, O.L.S.; Pereira, M.A.;Perfil clínico, epidemiológico e laboratorial da tuberculose entre 2014 a 2019 no estado da Bahia. Revista Saude Coletiva. 2020; (10) N.57: 3523- 3528.