Autonomia e tomada de decisão na doença renal crônica

Tatiane  da Silva Campos; Andréia  Patrícia Gomes

doi:10.36489/saudecoletiva.2021v11i70p8932-8950

Autores

Tatiane da Silva Campos Doutoranda - Escola Nacional de Saúde Pública (Fiocruz), Professora - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). https://orcid.org/0000-0002-9790-0632
Andréia Patrícia Gomes Doutora. Médica. Professora – Escola Nacional de Saúde Pública (Fiocruz) e Universidade Federal de Viçosa (UFV). https://orcid.org/0000-0002-5046-6883

DOI:

https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2021v11i70p8932-8950

Palavras-chave:

Insuficiência Renal Crônica; Autonomia Pessoal; Tomada de Decisão Compartilhada

Resumo

Objetivo: apresentar as principais evidências encontradas na literatura sobre a autonomia e tomada de decisão dos pacientes com
doença renal crônica em tratamento conservador na escolha da terapia renal substitutiva. Método: revisão sistemática da literatura,
através da busca nas plataformas Biblioteca Virtual em Saúde, PubMed e SciELO, em português, inglês, francês e espanhol,
publicados nos últimos 20 anos. A coleta de dados e seleção dos estudos ocorreu entre março e abril de 2020. Resultados: Foram
encontrados 32 estudos. Há consenso na literatura sobre a importância da participação do paciente na tomada de decisão. A oferta
de educação e orientação para o autocuidado com avaliação dos objetivos de vida e valores do paciente é primordial para uma
escolha autônoma. Conclusão: a discussão é relevante e escassa na literatura. A tomada de decisão compartilhada entre usuário e
equipe assistente, quando da instituição de tratamento, deve ser priorizada.