Análise bibliográfica sobre infecções latentes da tuberculose (ILT) em profissionais da saúde na atenção básica
DOI:
https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2022v12i77p10676-10687Palavras-chave:
Atenção primária à saúde, Pessoal de saúde, Tuberculose latenteResumo
Objetivo: identificar realizar uma análise baseada em evidências sobre Infecções Latentes da Tuberculose em profissionais da rede básica de saúde. Método: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura realizada nas bases: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SciELO), SciVerse Scopus (SCOPUS) e Medical Literature Analysis and Retrievel System Online (MEDLINE/PubMed). Resultado: Foram selecionados para essa revisão 07 artigos. Os resultados evidenciam que, quanto às categorias profissionais, os enfermeiros, técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde são as categorias que apresentam maiores riscos para ILT. Havendo prevalências entre 24,9% a 57,8%, levando em consideração o ponto de corte estabelecido. Conclusão: Conclui-se que os estudos sobre ILTB em profissionais da atenção básica ainda são escassos, mesmo sendo ela a porta de entrada para os demais serviços de saúde e constituindo-se a principal responsável pela acolhida e tratamento dos pacientes com tuberculose ativa.
Referências
Borges TS, et al. Prevalência de infecção latente por mycobacterium tuberculosis em profissionais da rede básica de saúde. Rev Bras em Promoção da Saúde, 2014; 2(1):269.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2012.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Tuberculose na Atenção Primária à Saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 2.ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2011. 131 p.: il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos).
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde,2018a.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Protocolo de vigilância da infecção latente pelo Mycobacterium tuberculosis no Brasil/Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – Brasília: Ministérioda Saúde, 2018b.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de Vigilância em Saúde: v. 2. Brasília: Ministério da Saúde, 2017.
Brasil. Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia: III Diretrizes para Tuberculose da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Jornal Brasileiro de Pneumologia, v. 35, p. 10, 2009.
Drobniewski F, et al. Rates of latente tuberculosis in health care staff in Russia. PLoS Med. 2007; 4(55).
Hall DM, et al. Evaluación de riesgo de infección tuberculosa latente en trabajadores de la atención primaria de salud. Revista Cubana de Medicina Tropical. 2015; 67(1):11.
Joshi R, et al. Tuberculosis among health-care workers in low- and middle-income countries: a systematic review. PLoS Medicine. 2006; 3:494.
Lacerda TC, et al. Infecção por tuberculose entre profissionais de saúde da atenção básica. Jornal Brasileiro de pneumologia. 2017; 43:416.
Marziale MH. Instrumento para recolección de datos revisión integrativa [Internet]. 2015. Disponível em: <http://gruposdepesquisa.eerp.usp.br/sites/redenso/wpcontent/uploads/sites/9/2016/04/Instrumiento-revision-de-la-litetarura-RedENSO-2017.pdf.> Acesso em: 20 jan.
Mendes KDS, et al. Integrative literature review: a research method to incorporate evidence in health care and nursing. Texto e Contexto Enfermagem, 2008; 17:758.
Moher D, et al. The PRISMA Group. Preferred Reporting Items for systematic reviews and meta-analyses: The PRISMA Statement. PLoS Medicine. 2009; 6:e1000097.
Muniz JN, et al. Tratamento supervisionado no controle da tuberculose em Ribeirão Preto: novo modo de agir em saúde. Boletim de Pneumologia Sanitária. 1999; 7:33.
OCEBM Levels of Evidence Working Group. The Oxford Levels of Evidence 2[Internet]. Oxford Centre for Evidence-Based Medicine. 2011. Disponível em: http://www.cebm.net/ocebm-levels-of-evidence/. Acesso em: 06 fev. 2022.
Oliveira SM, et al. Prevalence of mycobacterium tuberculosis among professionals in a university hospital, Mato Grosso do Sul, 2004. Rev Lat Am de Enfermagem. 2007; 15:1120.
Prado TN, et al. Prevalence and risk factors for latente tuberculosis infection among primary health care workers in Brazil. Caderno de Saúde Pública. 2017; 33:12.
Rogério WP, et al. Prevalência e fatores associados à infecção pelo Mycobacterium tuberculosis entre agentes comunitários de saúde no Brasil, usando-se a prova tuberculínica. Cadernos de Saúde Pública. 2015; 31:2199.
Silva VM, et al. Medical students at risk of nosocomial transmission of Mycobacterium tuberculosis. Internacional Journal of Tuberculosis and Lung Disease. 2000; 4:420.
Soto CMG, et al. Prevalencia de infección tuberculosa latente em trabajadores de salud de establecimientos del primer nivel de atención. Lima, Perú. Rev Peruana de Medicina Experimental y Salud Pública. 2017; 34:649.
Whittemore R, knafl K. The integrative review: updated methodology. Journal of Advanced Nursing. 2005; 5(52):546.
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Global tuberculosis report 2013. Geneva: World Health Organization; 2013.