Riscos da imunodeficiência humana adquirida na infância: Revisão Integrativa

Lílian Natalia  Ferreira De Lima; Raquel Machado Borges; Dennis Gonçalves Novaes; Tarcila Cristina Cunha Cavalcante; Katiane Gomes Gonçalves; Maria Gabriela Queiroz dos Santos Sousa; Querly Oliveira Silva; Maria Adenilda da Silva

doi:10.36489/saudecoletiva.2023v13i84p12438-12451

Autores

Lílian Natalia Ferreira De Lima https://orcid.org/0000-0002-0931-3105
Raquel Machado Borges https://orcid.org/0000-0002-0388-7183
Dennis Gonçalves Novaes https://orcid.org/0000-0002-0427-8769
Tarcila Cristina Cunha Cavalcante https://orcid.org/0000-0003-2600-1020
Katiane Gomes Gonçalves
Maria Gabriela Queiroz dos Santos Sousa https://orcid.org/0000-0003-4446-300X
Querly Oliveira Silva https://orcid.org/0000-0002-7995-3351
Maria Adenilda da Silva https://orcid.org/0000-0001-9553-0802

DOI:

https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2023v13i84p12438-12451

Palavras-chave:

Imunodeficiência adquirida, Infância, Saúde da criança

Resumo

Objetivo: Analisar e caracterizar as produções técnicas científicas acerca dos riscos da imunodeficiência adquirida na infância. Método: Trata-se de Revisão Integrativa da Literatura por meio das plataformas SciELO (Scientific Eletronic Library On line), BDENF e LILACS, agregando estudos científicos entre os anos de 2013 a 2022, por meio dos descritores: Imunodeficiência adquirida; infância; saúde da criança. Resultados: Com base no estudo, o ano com um maior número de publicações foi o de 2013, quanto a temática os estudos abordam a prevenção da transmissão vertical, a terapia medicamentosa e os fatores ambientais e familiares. Os achados deste estudo apontam para evidências de que os riscos da imunodeficiência adquirida na infância são inúmeros e que os cuidados ainda representam um grande desafio para envolvidos. Conclusão: Os resultados contribuem para a produção de novas pesquisas e conhecimentos sobre a temática, ampliando assim a valorização do cuidado à criança soropositiva.

Biografia do Autor

Lílian Natalia Ferreira De Lima

Mestre em Ensino de Ciências Ambientais pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais na Faculdade de Geociências da Universidade Federal do Pará(UFPA). Especialista em Diversidade de Gênero na Escola pela Universidade Federal do Tocantins(UFT). Graduada em Ciências Naturais-Biologia pela Universidade Estadual do Pará (UEPA). Professora na Universidade Estadual do Tocantins(UNITINS). Revisora da Revista Acervo Saúde. Líder do grupo de pesquisa Doenças infecciosas e Negligenciadas (DIN/UNITINS). Vice-coordenadora do Comitê de ética e pesquisa da Unitins(CEP).

Raquel Machado Borges

Possui Especialização em Epidemiologia pela Universidade Estadual do Pará (1999). Especialização em Pedagogia para Enfermagem pela Universidade Federal de Goiás (2005). Especialização em Nefrologia na modalidade on line pela Universidade Federal de São Paulo (2008).

Dennis Gonçalves Novaes

(Universidade Estadual do Tocantins(UNITINS)
Possui graduação em Enfermagem pela Faculdade do Bico do Papagaio - FABIC (2013), Especialização em Enfermagem em Urgência e Emergência pela Faculdade de Ciências de Wenceslau Brás - FACIBRA (2016), Especialização em Enfermagem em UTI pela Faculdade de Ciências de Wenceslau Brás - FACIBRA (2016).

Tarcila Cristina Cunha Cavalcante

Secretaria Municipal de Saúde de São Sebastião-TO

Katiane Gomes Gonçalves

Técnica de Enfermagem; (Universidade Estadual do Tocantins(UNITINS).

Maria Gabriela Queiroz dos Santos Sousa

Enfermeira; Hospital Regional de Augustinópolis-TO

Querly Oliveira Silva

Enfermeira, graduada pela Universidade Estadual do Maranhão - UEMA (2012). Especialista em Urgência e Emergência (2013) e Obstetrícia e Neonatologia (2022). Trabalha no Distrito Sanitário Especial Indígena do Maranhão. Atualmente é Responsável Técnica da Casa de Saúde Indígena de Imperatriz.

Maria Adenilda da Silva

Possui graduação em Psicologia pela Fundação Universidade Federal do Tocantins (2014). é Especialista em Trânsito, Especialista em Gestão de Pessoas e coaching, Especialista em Patologia Clínica. Tem experiência como professora na área de Psicologia desde 2016, com ênfase em Psicologia. (Universidade Estadual do Tocantins(UNITINS)

Referências

-Castro, BG; Pereira, G; Souza, H. AIDS: o que fazer?. Cadernos de Saúde Pública, [S.L.], v. 2, n. 1, p. 66-83, mar. 1986. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0102-311x1986000100006.

-BrasiL, MS. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Manual de rotinas para assistência de adolescentes vivendo com HIV/Aids / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Programa Nacional de DST e Aids. – Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 176 p. : il. (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Série Manuais; n. 69) ISBN 85-334-1290-8.

-UNAIDS. Situação da Epidemia de Aids 2020. [acessado em 10 jun 2022] Disponível em:https://unaids.org.br/estatisticas/.

-Ortigão, MB. Aids em crianças: considerações sobre a transmissão vertical. Cadernos de Saúde Pública, [S.L.], v. 11, n. 1, p. 142-148, mar. 1995. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0102-311x1995000100021.

-Brasil. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para manejo da infecção pelo HIV em crianças e adolescentes. Brasília (DF); 2014.

-Ercole, F. F.; Melo, L. D.; Alcoforado, C. L. G. C. (2014). Revisão integrativa versus revisão sistemática. Rev Min Enferm, 18(1), 9-12.

-Botelho, L. L. R.; Cunha, C. C. A.; · Macedo, M. O método da revisão integrativa nos estudos organizacionais. Gestão e Sociedade. · Belo Horizonte, v.5, n. 11, p. 121-136 · maio-ago. 2011 · ISSN 1980-5756.

-Buriti AKL, Oliveira SHS, Muniz L. Hearing loss in children with HIV/AIDS. CoDAS 2013;25(6):513-20.

-Granzotti RBG, Negrini SFBM, Fukuda MTH, Takayanagui OM. Linguagem em crianças com HIV. Rev. CEFAC. 2013 Nov-Dez; 15(6):1621-1626.

-Lima ICV, Pedrosa NL, Aguiar LFP, Galvão MTG. Demandas de cuidado domiciliar da criança nascida exposta ao HIV na ótica da teoria ambientalista. Rev Gaúcha Enferm. 2013;34(3):64-71.

-Bubadué RM, Paula CC, Carnevale F, Marín SCO, Brum CN, Padoin SMM. Vulnerabilidade ao adoecimento de crianças com HIV/AIDS. Esc Anna Nery (impr.)2013 out - dez ; 17 (4): 705 – 712.

-Kuyava J, Pedro ENR. The voice of children who live with HIV on implications of the disease in their daily life. Invest Educ Enferm. 2014;32(2): 317-325.

-Feitosa JMF, Conceição HN, Câmara JT, Chaves TS, Pereira BM, Moura LRP, Barreto CS, et al. Análise epidemiológica e espacial de HIV/AIDS em crianças e gestantes. Rev enferm UFPE on line. 2020;14:e243437 DOI: https://doi.org/10.5205/1981-8963.2020.24343.

-Bentivi JO, Azevedo CM, Lopes MK, Rocha SC, Silva PC, Costa VM, et al. Audiological assessment of children with HIV/AIDS: a meta-analysis. J Pediatr (Rio J). 2020;96:537---45.

-Silva Júnior, SV., et al. Dimensões psicológica e espiritual de pais de crianças vivendo com HIV e AIDS. Rev. Nursing (Säo Paulo);23(262): 3672-3677, abr.2020.

-Kinalski DDF, Kleinubing RE, Bick MA, Langendorf TF, Padoin SMM, Paula CC. Linha de cuidado para crianças e adolescentes. Escola Anna Nery 25(2)2021.

-Rufino SO, Silva SG, Casadevall MQFC, Guerreiro MGS, Silva ARA, Gonçalves MHRB, et al. Cuidados em saúde às crianças exposta ao HIV. Rev enferm UFPE on line. 2021;15:e245688 DOI: https://doi.org/10.5205/1981-8963.2021.245688.

-Friedrich L, Menegotto M, Magdaleno AM, Silva CLO. Transmissão vertical do HIV: uma revisão sobre o tema. Boletim Científico de Pediatria [Internet]. 2016 [cited 2020 Apr 10];05(3):81-6.

-Dong Y, Guo W, Gui X, Liu Y, Yan Y, Feng K et al. Preventing mother to child transmission of HIV: lessons learned from China. BMC Infect Dis. 2020 [cited 2020 Dec 05]; 20: 792. doi: 10.1186/ s12879-020-05516-3.