Fatores que influenciam o tempo de internação no transplante renal

Jamila  Moura Fraga; Alan  Rodrigues da Silva; Antonia Rozângela  Souza de Oliveira; Aglauvanir  Soares Barbosa; Celi  Melo Girão; Rita Monica  Borges Studart

doi:10.36489/saudecoletiva.2021v11i68p7617-7628

Autores

Jamila Moura Fraga Enfermeira, Especialista na Residência em Transplante de Órgãos e Tecidos – Hospital Geral de Fortaleza – HGF, Fortaleza, Ceará. https://orcid.org/0000-0003-4775-9885
Alan Rodrigues da Silva Farmacêutico, Mestre em Transplante de Órgãos e Tecidos – UECE, Hospital Geral de Fortaleza – HGF, Fortaleza, Ceará. https://orcid.org/0000-0002-9633-363X
Antonia Rozângela Souza de Oliveira Enfermeira. Residente em Transplante de Órgãos e Tecidos – Hospital Geral de Fortaleza – HGF, Fortaleza, Ceará. https://orcid.org/0000-0002-8803-6213
Aglauvanir Soares Barbosa Enfermeira, Mestre pela Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira. https://orcid.org/0000-0003-4909-563X
Celi Melo Girão Enfermeira, Mestre em Saúde da Comunidade, especialista em administração hospitalar, nefrologia, gestão da clínica e saúde da comunidade. https://orcid.org/0000-0001-8694-742X
Rita Monica Borges Studart Enfermeira, Doutora em enfermagem pela UFC. Professora adjunto da Universidade de Fortaleza. https://orcid.org/0000-0002-5862-5244

DOI:

https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2021v11i68p7617-7628

Palavras-chave:

Hospitalização, Tempo de Internação, Transplante Renal

Resumo

Objetivo: Identificar os elementos que interferem no tempo de internação do paciente transplantado renal. Método: Trata-se de um estudo transversal e retrospectivo realizado em um hospital de Fortaleza. Foram analisados 236 prontuários de pacientes transplantados, entre 2017 e 2019. Utilizou-se uma planilha eletrônica para organização dos dados, que posteriormente foram analisados no programa Statistical Package for the Social Sciences. Resultados: Constatou-se que a maioria possuía a doença de base de etiologia desconhecida, diabetes e hipertensão. Dos 236 pacientes, 40,3% tiveram função imediata do enxerto, 80,9% não apresentaram nenhum foco de infecção, com média de 11 dias de internação. Aqueles que apresentaram creatinina normal passaram menos dias internado. Conclusão: A creatinina, a função tardia do enxerto e infecção foram fatores diretamente relacionados com o tempo de internação hospitalar, sendo essencial que os profissionais busquem estratégias para evitar e/ou minimizar as complicações no pós-transplante.