Repercussões na Atividade Laboral de Mulheres em Tratamento Farmacológico para a Endometriose
DOI:
https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2024v14i92p13786-13799Palavras-chave:
Endometriose, Tratamento farmacológico, Desempenho profissionalResumo
Objetivo: O estudo visa analisar o impacto laboral de indicações farmacológicas não recomendadas no tratamento da endometriose. Método: A pesquisa foi realizada em dois momentos, (1) levantamento de dados e disposição das variáveis para análise em planilha própria e (2) levantamento dos dados de forma exploratória e confrontação com literatura científica. Resultado: No total de 374 mulheres portadoras de endometriose incluídas na amostra, 234 pacientes apresentavam a farmacoterapia recomendada (FR) e 140 farmacoterapia não recomendada (FNR), sendo 1 em estágios I e II e 139 nos estágios III e IV. Analisou-se que a maioria das pacientes que fazem uso de FNR estão nos estágios mais avançados da doença e sofrem majoritariamente com impacto no trabalho ou estudo. Conclusão: A dificuldade de acesso ao diagnóstico precoce e tratamento adequado são contribuintes para piora do quadro. Torna-se imprescindível a avaliação do diagnóstico com escolha farmacológica cientificamente recomendada, visando uma terapêutica eficaz.
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